quarta-feira, 29 de dezembro de 2004

Paato Fuu

eu quero alguém assim quase quinenzim eu.......

"Eu...queria tanto encontrar
Uma pessoa como eu
A quem eu possa confessar
alguma coisa sobre mim

Quando acontece um grande amor
assim como você e eu
o tempo passa por nós dois
não lembro o que aconteceu

(...)

Mas nem por isso vou ficar
a questionar os erros meus
Você precisa procurar
Achar o que você perdeu

Eu...queria tanto encontrar
Uma pessoa como eu
A quem eu possa confessar
alguma coisa sobre mim."

FIM! é o fim...........

segunda-feira, 27 de dezembro de 2004

das estórias

ainda em clima de natal, estou. e me pergunto incessantemente acerca da existência de Jesus de Nazaré, nascido Yeschua, segundo as escrituras.

acontece q dizem as escrituras também são apenas mitologias, assim como o foram todas as interpelações humanas acerca dos assuntos ditos divinos.

e mitologias são estórias q os homens contam.

mas, para certos homens, as estórias proclamam verdades antes mesmo de existirem. as estórias são o transcendental se expondo através do real do homem. as estórias têm vida.

eu não sei de nada. só me interesso pelas estórias, sem querer atribuir a elas qualquer juízo de valor ou de verdade.

eis q leio uma estória...

"O filho de José e de Maria nasceu como todos os filhos dos homens, sujo do sangue de sua mãe, viscoso das suas mucosidades e sofrendo em silêncio. Chorou porque o fizeram chorar, e chorará por esse mesmo e único motivo. Envolto em panos, repousa na manjedoura, (...)"

O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de José Saramago

terça-feira, 21 de dezembro de 2004

.............

foda-se.

tudo. foda-se.

a vida te intima.
e você diz: foda-se.

você. foda-se.

a vida te ensina.
e você quer: foda-se.


"quem é louco como eu veste a camisa de força tb. toda loucura tem seu preço. isso tem.
procure se informar antes de julgar alguém
porque falamos a verdade nos colocaro a camisa de força, amarraro nossas mão mas não fecharo nossa boca."
by APR

domingo, 19 de dezembro de 2004

eu preciso dos meus amigos...

eu estou afim de conversar com alguém e dizer tudo aquilo q ainda me dói como se fosse ontem o q foi há milênios atrás. pq a lembrança, a memória, a imaginação, elas, esses produtos da mente, nos doem tanto, nos pregam tantas peças.

pq eu queria falar da vida e dizer o quanto ela ainda me faz ficar com vontade de querer a morte. não pq a vida seja ruim, mas pq a vida é assim, desse jeito q ela é, angustiante, e eu às vezes fico de saco cheio de angústia, a angústia me cansa.

e pq o q a gente quer nem sempre está ao alcance. e pq quando a gente tem, a gente sempre quer mais.
e pq a gente nunca sabe exatamente o q a gente quer, a gente só pensa q sabe.

ah, eu queria tanto conversar com alguém, olhar alguém nos olhos. pq eu sou tímida, mas eu gosto de olhar nos olhos das pessoas. pq eu gosto de ver a vida pulsando, por mais angustiante q seja a pulsação. eu queria conversar pra abafar a angústia, conversar e olhar nos olhos, pq eu sou tímida e não quero mais ser assim. é estupidez.

pq o ano novo tá vindo e eu tenho medo de q tudo q eu sou continue sendo. não pode ser assim.
pq eu preciso mudar. antes eu não queria mudar, pq eu tinha medo de mudar.
mas todo mundo mudou e agora eu me sinto sozinha. então eu preciso me mudar.

eu estou sozinha. solteira.

será q é brasília?
brasília é a possibilidade de um esquecimento. esquecer BH.

como esquecer BH? depois do q me aconteceu? como? PRA QUE ESQUECER BH?
como esquecer depois disso tudo?

não, não é BH.

sou eu.
de uma maneira ou de outra: mudar.

BANDEIRA, Manuel.

CHAMA E FUMO

Amor - chama, e, depois, fumaça...
Medita no que vais fazer:
O fumo vem, a chama passa...

Gôzo cruel, ventura escassa,
Dono do meu e do teu ser,
Amor - chama, e, depois, fumaça...

Tanto êle queima! e, por desgaça,
Queimado o que melhor houver,
O fumo vem, a chama passa...

Paixão puríssima, ou devassa,
Triste ou feliz, pena ou prazer,
Amor - chama, e, depois, fumaça...

A cada par que a aurora enlaça
Como é pungente o entardecer!
O fumo vem, a chama passa...

Antes, todo êle é gôsto e graça.
Amor, fogueira linda a arder!
Amor - chama, e, depois, fumaça...

Porquanto, mal se satisfaça,
(como te poderei dizer?...)
O fumo vem, a chama passa...

A chama queima. O fumo embaça.
Tão triste que é! Mas, tem de ser...
Amor?... - chama, e, depois, fumaça:
O fumo vem, a chama passa...



(estou de férias, tudo bem, meu bem? tirei férias de nós mesmos. nós. eus. quem?)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2004

ressaquiando........

eu há muito tempo não me sentia tão bem comigo como nesses últimos dias. assim, sem me preocupar com o sim ou com o não, apenas ouvindo e dizendo: tudo bem, talvez. coisas do tipo. queria propor um brinde a isso, mas do jeito q eu estou, não iria conseguir beber nada, nem chá.

e é engraçado q eu percebo isso justo num dia como esse, no qual eu amanheço vomitando uma água verde-amarelada, resquício do vinho de ontem. ui, quando a vida quer, ela sabe ser tosca.

(meu estômago me matando)

ONTEM: festa na república: "os caras"

segunda-feira, 13 de dezembro de 2004

HAIKAI LEMINSKIANO



amei em cheio

meio amei-o
meio não amei-o








distraídos venceremos

sábado, 11 de dezembro de 2004

é faaaaaarrrraaaahhhhh!!!!....

(ao som de "TiK TaK o tempo vai passando..........", doctor mc's)

então. sexta-feira. muitas farras, risadas, dançadas, puladas, noitadas.

campeonato misto de pelada no milharal: o meu time, o único exclusivamente feminino (ou não! rárárárá...) perdeu todas. mas eu fiz um gol. contra.
vinho, raimundón (pinga com suco de uva), pão com mortadela, uns beck rolando do lado, umas batucada, um violão meio q surdo, escorregões e capotes nas poças de lamas. final com direito a invasão de campo pela galera: todo mundo seco pra tomar cerveja... foi o campeonato de golzinho mais bem desorganizado q já presenciei na minha vida.

não sei pq, mas final de semestre faz a gente ir nos extremos: é muuuuuuuito pra mim, meu pai! rárá... é só farra mesmo. e quer saber? bom demais.

então deixa eu ir trabalhar.



sexta-feira, 10 de dezembro de 2004

treta trota clama: ANTA, alouex:?

NOME: Alex Anta
APELIDO: Anteu
CARGO ATUAL: minha anta-mor, meu profeta.
MEDIDAS: começa e termina em si mesmo
MANIAS: entrar em outras dimensões (e às vezes ser generoso e levar alguém junto), beber cerveja com temperatura "natural" (mania de inglês...), entre outras
EU ADORO: absolutamente tudo o q ele escreve e tudo. a berinjela especial q só ele sabe assar. as nossas conversas sem limites puramente lógicos ou puramente racionais.
EU ODEIO: o fato de ele gostar tanto dum aconchego q nem baixa lá no carmo pra relembrar os velhos tempos dele e de quebra me fazer ter bons velhos tempos para lembrar.
EU E ELE: se alguém disse q mamífero e ave são animais diferentes estão enganados.
a anta me fez ainda mais amar escrever e escrever e pra anta eu escrevia e escrevia e era nova e descobri as cartas e descobri os contos e descobri escrever e pra anta eu escrevia e isso era nós a mesma essência os mesmo animais escrevendo e eu era criança que queria crescer e escrevia sem saber porquê e assim sem querer roçando o dedo na realidade, no atual e concreto, e sem querer proclamando verdades e sem querer dando um encontrão no virtual e contingente.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2004

quando enfim sentava e estava só ela e suas palavras

and the silence is my melody


guardado em caminhos em correntes de códigos binários:

Quando enfim sentava e estava só ela e suas palavras. Seus dedos correndo cegos pelo teclado, as emoções voltando e se revoltando contra ela, as imagens aparecendo do nada. Quando estava só e não restava nada, era o princípio e era o verbo. Ela temia aquele momento, temia as palavras, ela temia a verdade que sabia ser uma armadilha, uma trégua passageira duma guerra que nunca teria fim. No princípio, era o verbo.
E vinha. Era uma terça-feira de dezembro, o iminente feriado já deixando as ansiedades reverberarem na alma. Eminentes símbolos, os números, também. Início de ano, final de ano. A possibilidade de um recomeçar. Os homens e sua escravidão contínua: eram símbolos e mais símbolos contra a agonia do viver, contra a irracionalidade absurda da própria existência “humana”. No princípio era a idéia, e nada mais.
jogado no chão um pedaço de papel de pão:
" (...)E voltava. Era uma quinta-feira cinza, também dezembro, ranzinza. Era o final de algo que, se havia se acabado, nunca antes começara. Ela não sabia o que exatamente era, mas sentia e tentava descrever a dor gélida e raivosa que cortava o seu ser e continuava cortando em milhões de pedacinhos, e continuava cortanto em mais milhões de pedacinhos, sem nunca se acabar, uma dor inerente em si, uma dor inexorável como o átomo, uma agonia intermintente tão sufocante como a perda ou ou o encontrar de si mesmo. Na verdade ela sabia, no princípio, era o desejo, e nada mais. E antes, bem antes, no tempo bem aquém dele, era puro e só sentimento, e tudo mais!"

segunda-feira, 6 de dezembro de 2004

eu

a minha preguiça é só a mim mesma que me beneficia e só a mim mesma que delicia.

paulo leminski

Eu

eu
quando olho nos olhos
sei quando uma pessoa
está por dentro
ou está por fora

quem está por fora
não segura
um olhar que demora


de dentro de meu centro
este poema me olho

quinta-feira, 2 de dezembro de 2004

dizia o mano sabotage...

sabotage

não, fragra só a simplicidade poética do mano, truta!


primeiro refrão da música:

"Sou Sabotage, um bom lugar Se constrói com humildade é bom lembrar
Aqui é o mano Sabotage Vou seguir sem pilantragem, vou honrar, provar.
No Brooklin to sempre ali Pois vou seguir, com Deus enfim;"



"Sobreviver no inferno
A obsessão é alternativa
Eu quero o lado certo
Brooklin, Sul, paz eu quero, prospero
Eu vejo um fim pro abandono
Deixa rolando, ninguém aqui nasceu com dono
Então mas por enquanto, eu vejo muita mãe chorando
Alguns parando, trampando ou se recuperando
Do eterno sono Tipo Rafinha e o Adriano..." ...................... e assim vai.


simples e imensa (em grandezas diferentes).

hip hop é o (meu) som dagora.
( a linguagem é simples, a mensagem é imensa)

terça-feira, 30 de novembro de 2004

regredir até sumir


mas é tão desesperador!!! mas tão mesmo!!!
estou com uma bola de pêlos no estômago
quando vc para pra pensar nos últimos passos q deu e vê q eles não deram em nada e q você não avançou em nada.

tão deseperador ver q nessa estrada as pessoas devoram umas às outras, sem perdão, para poder alcançar seus desejos mais íntimos, sujos ou belos.
desesperador ver-se emburrecido por ter sido aquilo q você quis ser, mesmo sem saber.

é desesperador ver tudo se quebrando o e sentir-se impotente, sem saber por onde começar.

tudo de novo: é desesperador quando se começa a duvidar da própria capacidade de se "ser".


a inocência é dos tolos.
o mundo é dos espertos.

ah!... a academia!...

PLATÃO DISSE, eu vou repetir:

"As coisas belas são as difíceis."




amém.

eu nunca irei deixar de buscar.

domingo, 28 de novembro de 2004

dear prudence... where r you?

eu li isso em algum lugar e eu acho q tem tudo a ver com o momento:

PARE O MUNDO Q EU QUERO DESCER, POOOOOORRRAAAAAHHHHH!!!!

preciso de música. preciso de vida. preciso de paz. preciso de vontade. preciso de tesão.

vou pedir ao moço do disco voador pra me levar pra onde ele for. pq hj qqer lugar é melhor do q isso aqui.
quero dizer mto mas nada.
eu estou pelo pescoço.

"Dear Prudence won't you come out and play? Look around round
Look around round round
Look around We can work it out........"

eu queeeeeeeeeeeeroooo.......... eu quero! eu quero! eu quero!
mas não adianta só eu querer.

quinta-feira, 25 de novembro de 2004

somos eus quem fuma ou fala

morro.
abaixo.
morro.

as pessoas as palavras os pensamentos fluindo vindo e indo como chuvas de verão....
as pessoas tristes e belas e passageiras como nascentes rápidas chuvas de verão.

as pessoas me dão medo. as chuvas não.

Quem morre? by NERUDA (segundo o google)

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,

quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,

quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja,

quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

quarta-feira, 24 de novembro de 2004

soneto

EU
Florbela Espanca
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida.
Sombra de névoa tênue e esvaecida
E que o destinho amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo para me ver
E que nunca na vida me encontrou.

LUTO

naum eh preciso fazer mais nada
jah estou batida
nocauteada

sem acentos ou pontuacoes

estou de luto
(conceito freudiano do qual não entendo mto bem)

terça-feira, 23 de novembro de 2004

In.: Nietzche, F. A Gaia Ciência. Máxima 125.

ok. é grande mas vale a pena ler.

"O homem louco. - Não ouviram falar daquele homem louco que em plena manhã acendeu uma lanterna e correu ao mercado, e pôs-se a gritar incessantemente: "Procuro Deus! Procuro Deus!"? - E como lá se encontrassem muitos daqueles que não criam em Deus, ele despertou com isso uma grande gargalhada. Então ele está perdido? perguntou um deles. Ele se perdeu como uma criança? disse um outro. Está se escondendo? Ele tem medo de nós? Embarcou num navio? Emigrou? - gritavam e riam uns para os outros. O homem louco se lançou para o meio deles e trespassou-os com seu olhar. "Para onde foi Deus?" gritou ele, "já lhes direi! Nós o matamos - vocês e eu. Somos todos seus aSSaSSinoS! Mas como fizemos isso? Como conseguimos beber inteiramente o mar? Quem nos deu a esponja para apagar o horizonte? Que fizemos nós, ao desatar a terra do seu sol? Para onde se move ela agora? Para onde nos movemos nós? Para longe de todos os sóis? Não caímos continuamente? Para trás, para os lados, para a frente, em todas as direções? Existem ainda 'em cima' e 'embaixo'? Não vagamos como que através de um nada infinito? Não sentimos na pele o sopro do vácuo? Não se tornou ele mais frio? Não anoitece eternamente? Não temos que acender lanternas de manhã? Não ouvimos o barulho dos coveiros a enterrar Deus? Não sentimos o cheiro da putrefação divina? - também os deuses apodrecem! Deus está morto! Deus continua morto! E nós os matamos! Como nos consolar, a nós, aSSaSSinoS entre os aSSaSSinoS? O mais forte e mais sagrado que o mundo até então possuíra sangrou inteiro sob os nossos punhais - quem nos limpará este sangue? Com que água poderíamos nos lavar? Que ritos expiatórios, que jogos sagrados teremos de inventar? A grandeza desse ato não é demasiado grande para nós? Não deveríamos nós mesmos nos tornar deuses, para ao menos parecer dignos dele? Nunca houve um ato maior - e quem vier depois de nós pertencerá, por causa desse ato, a uma história mais elevada que toda a história até então!" Nesse momento silenciou o homem louco, e novamente olhou para seus ouvintes: também eles ficaram em silêncio, olhando espantados para ele. "Eu venho cedo demais", disse então, "não é ainda meu tempo. Esse acontecimento enorme está a caminho, ainda anda: não chegou ainda aos ouvidos dos homens. O corisco e o trovão precisam de tempo, a luz das estrelas precisa de tempo, os atos, mesmo depois de feitos, precisam de tempo para serem vistos e ouvidos. Esse ato ainda lhes é mais distante que a mais longínqua constelação - e no entanto eles o cometeram!" - Conta-se também que no mesmo dia o homem louco irrompeu em várias igrejas, e em cada uma entoou o seu REQVEM AETERNAM DEO. Levado para fora e interrogado, limitava-se a responder: "O que são ainda essas igrejas, se não os mausoléus e túmulos de Deus?"

segunda-feira, 22 de novembro de 2004

romance ou amar é a maré

ele DIZ A ELA:
amar é...

"Eu quero sentir-te toda em todos os detalhes. Sei pois que teu corpo é um território virgem pronto para ser explorado indefinidamente. De alguma maneira hei de tocar-te os dedos e respirar ardentemente tuas costas, deixar meus braços se perderem na imensidão insólita de tuas medidas. Como que em sonhos deixar meu ser grudado junto ao teu num encaixe mágico, eu explorador extasiado diante das tão almejadas relíquias: inúmeras."
amar é a maré
e no rodapé estava escrito:
"amar é um elo
entre o azul
e o amarelo"
P. Leminski

p mim

eu quero apenas aprender a me amar pra então viver um grande amor.

sábado, 20 de novembro de 2004

p cgpe...

eu quero apenas viver um grande amor dure ele três meses ou três vidas

quarta-feira, 17 de novembro de 2004

cegar pra poder ver

o mundo se abre num leque imenso de possibilidades.
tudo é novo. e o novo amedronta. mas instiga. cutuca. cobra de você um olhar diferente.

de repente tudo se torna claro. repentinamente a claridade, de tão intensa, cega.

e sabe como é? quando você sai do escuro e tem que ir acostumando aos pouquinhos o olho, para poder enxergar? tipo, esperando sua pupila se acostumar.

é assim. esperando a pupila se acostumar.
cega ainda.

segunda-feira, 15 de novembro de 2004

embora vc foi embora

pela primeira vez em quase dois anos eu fiz uma canção de amor. há mto tempo eu não fazia isso. acho q eu só canto o amor qdo ele se desfaz em desilusão.

"Embora você foi embora
Ainda permanece aqui.
Embora! Você foi embora!
E foi eu que divagando permiti.

Queria então confessar todos os meus erros.
Eu traí. Mentí. Roubei, fiz segredos bem feios e mal feitos
Não havia mais como me olhar no espelho sem me odiar.
(...)
Se você me perdoar eu não vou me perdoar
Não mereço privilégios.
Padeci sob meus próprios sortilégios."


domingo, 14 de novembro de 2004

yeah, baby, i repeat: it's time for crying

vai demorar um bom tempo até q eu possa sorrir de verdade, de novo.

por que? bem, porque eu acabei com meu Mundinho.
por que? bem, porque eu não podia mais. não podia, não podia mais.

eu estou com medo medo medo muito medo.

leminski.


"quando eu tiver setenta anos
então vai acabar esta minha adolescência
vou largar da vida louca
e terminar minha livre docência
vou fazer o que meu pai quer
começar a vida com passo perfeito
vou fazer o que minha mãe deseja
aproveitar as oportunidades
de virar um pilar da sociedade
e terminar meu curso de direito
então ver tudo em sã consciência
quando acabar esta adolescência"

"uma carta uma brasa através
por dentro do texto
nuvem cheia da minha chuva
cruza o deserto por mim
a montanha caminha
o mar entre os dois
uma sílaba um soluço
um sim um não um ai
sinais dizendo nós
quando não estamos mais"

"Amor, então,
também acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima."





sábado, 13 de novembro de 2004

baby, baby, i think it's time for crying

por favor, por favor, diga q não é verdade, por favor, vai, diz, diz q não é verdade, não faz isso comigo, por favor, ah, diga q não é verdade, vai, por favor, vai, vai, diga q não é verdade, diga, eu tou te pedindo, por favor, diga q não é verdade....

por favor...

(E EU ATRAVESSO A FRONTEIRA DO SUJO E DO BAIXO, ME DESTROÇANDO DENTRO DE MIM, ME VIRANDO DO AVESSO, O REVERSO DO IRREVERSÍVEL)

era três e meia da madruga e eles acabavam de sair da sinuca q tem lá na rua da bahia, perto da praça da estação. eram três amigos embebidos pelo álcool, um trêbado, um bêbado e um tonto. o tonto, o menos embriagado, ia andando calado na frente, seguido pelos outros dois, q conversavam algo q parecia ser sobre o nirvana.

foi naquela noite q ela foi estuprada, deflorada, foi naquela noite q ela perdeu todos os resquícios da inocência. o ser humano. o ser. ele... nada... sujo.
alguém diria q ela pedira. foi naquela noite q ela mudou tudo.


sexta-feira, 12 de novembro de 2004

mais uma vez, seguir meu .........

não, não é uma recaída.

é uma queda livre.

A














S








































S





































































I














































































M








(será q eu trouxe o para-quedas? uhmmm.... espero q sim.)

Tum Tum

Tum Tum

Tum Tum

Tum Tum ...











quinta-feira, 11 de novembro de 2004

elas & elas

ela perguntou para ela: como faço pra encontrar você?
ela respondeu para ela: eu não sei, eu também queria saber.
ela então se irritou com ela: pô, vê se encontra-se então!
e ela resmungou para ela: não se preocupe não, quando eu te encontrar te aviso, coração.


LIKE ESTELLA

....... sdslaça..s.ss

,s

"hj assim: cagando e andando.
traduzindo: nem fudendo.
revertendo em sinônimos: tô nem aí.
completando: vô gozá!
na sua cara! rá rá rá rá rá!.... ê- hê-ÊÊ!"
by uM aí.

na praça estava tocando

um violão raivoso e a voz que ecoava socorria a criança que na cama se entregava ao céu e morria uma,
duas

três
quatro vezes semparar então segura
a quinta e a sexta (a melhor da semana)

a sétima
e a oitava. porque o meu 8)! é um infinito em pé..........
"I'm like Estella
I like to reel it in and then spit it out
I'm frustrated by your apathy
And I am frightened by the corrupted ways of this land
If only I could meet the Maker"
by aLanis N.M.

quarta-feira, 10 de novembro de 2004

tribulação (eu só gosto do som da palavra)

E era um vício que sempre cedia certo parecendo não ter remédio
Individuo surdo e cego que falava até demais por olhares ou sinais
Y por otras cositas más e era um vício que cedia e que sempre persistia
Sendo noite sendo dia sendo sonho ou realidade o seu sangue escarlate
Dependia de segredos coração vendido e o medo que rasgava a seda
E a sede que ardia e remetia som ao vício que cedia e cometia por olhares e sinais
Y por otras cositas más


c'est la vie...........................................!

bom! bom! bom! tá tudo bom! um bocado de b! uma bosta tb!

(e pq às vezes parece que não vivemos com nossos eus de hoje
(e simplesmente cometemos o erro de viver com os nossos "eus-por-vir" potenciais
(e viver lembrando em nostalgia os nossos eus ancestrais
(e pq às vezes parece ser surreal, sem razão de ser
e pq às vezes eu acho que sou só eu q v

terça-feira, 9 de novembro de 2004

Haloscan commenting and trackback have been added to this blog.

essa noite não consigo dormir

sabe como é? insônia. pensamentos batendo à porta da mente, batidas consecutivas.

e de repente eu paro pra pensar na vida e vejo q não adianta...

como dizia meu alex, meu anta, meu tiozinho: O MUNDO É UMA BOSTA MARAVILHOSA!
é a frase: até hoje não consegui pensar em metáfora melhor pra essa existência terrestre...

"chega simples como um temporal... parecia que ia durar...
tantas placas e tantos sinais ... já não sei por onde caminhar..."

segunda-feira, 8 de novembro de 2004

AMORES e NERUDA, Pablo

acordei...
beijo na boca: não! é cerveja passada.
uh... poderia ter sido bem melhor.


hj eu vi um filme lindo: O CARTEIRO E O POETA
e me deu vontade de relembrar tb Neruda.
Porque amar é bom! Ridículo e engraçado, patético com força, adoidado! Grotesco! Torturante! Adocicado! AdociDADO!

NERUDA, Pablo
"Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo."

quinta-feira, 4 de novembro de 2004

GEORGE W. BUSH... acho q já vi esse filme... e era um porre!

muito bem, todo mundo já sabe q o bichado do bush já foi reeleito, como era de se esperar.

gostaria de lançar aqui minha incontida indignação: é um absurdo!? ou apenas um reflexo da máquina!? essa máquina que camufla maniqueísta uma democracia de teatrinho sem q ninguém perceba, utilizando-se dos homens e de sua natureza sórdida para fazer propagar sua estrutura silente: ninguém v... tá tudo indo pros cocos, e ninguém v. a máquina perdura.

e poucos dias antes da eleição aparece sabe-se lá de onde o bin laden de novo (aquele bizarro e circense personagem) ameaçando a segurança nacional dos ianques... haja paranóia! mãos às armas e aos bolsos. WE WANT U FOR THE US ARMY, YEAH! é o medo outrora fabricado na imagem do fantasma comunismo revisitado numa quase que escatológica "ameaça terrorista".


segunda-feira, 1 de novembro de 2004

EU JOGUEI MEU CORPO AOS LEÕES, ME ENGANEI

finalmente. ela me disse quem era. devo dizer q me enganei soberbamente.
mas bem, só ela mesmo pra me entender, uma carol como eu, "viêrrá" como eu. se ela soubesse o quanto me deixou confusa...

NOME: Ormutia Lane
CARGO ATUAL: minha Carolina preferida
MEDIDAS: para ela, é tudo como de passarinho. medidas de passarinho.
OCUPAÇÃO: mãe de Isa, a bela.
MANIAS: comer arroz. adora arroz. nunca vi alguém gostar tanto de arroz. coisa mais sem graça. cereais em geral, é com ela. como eu disse, mó passarinho. ah, é, tem o grilo imenso com o peso. não sei por que o grilo. tem peso de grilo mesmo.
EU ADORO: a risada dela, a experiência de vida dela (como eu tenho coisas pra aprender com ela!), os desenhos q ela costumava fazer mas q deixou prum lado.
EU ODEIO: as frescuras dela. delicada em excesso. qualquer coisinha é motivo para ficar neurada. uma paranóica mesmo, neurótica, algo assim. como eu.
EU E ELA: ligação que transcende. muito mais q família. como se fôssemos irmãs gêmeas de aura... e q aura mais esquizofrênica!

domingo, 31 de outubro de 2004

PALAVRAS DE ALGUM LUGAR

pessoas brincando com sentimentos e com palavras.

mas, se os sentimentos são inocentes, puros, as palavras não são.

como diria a vera frança, a melhor professora que já tive naquela UFMG,

AS PALAVRAS NÃO SÃO INOCENTES.
elas mentem, machucam, enganam, disfarçam.


GRAAAAAAAAAAAAAAAANDE

um pedaço de carne aqui. uma tasquinha de espírito ali. um pensamento pincelado acolá.

estou em pedaços.
sou em pedaços.
que diferença faz? que diferença faz?

"vou pedir a lua cheia para sussurrar à outra lua do lado de lá
o quão confusa a minha alma está. o quão sentida e iludida vai
trotando por caminhos virtuais traindo séria vidas de brinquedo.
vou pedir a lua nova para tricotar à outra lua do lado de lá
o quão gostosa nossa boca é quando o gosto que se tem é o que se quer "


(uma música: PRINCESS FAMILIAR, a.n.m, sfij, papa love your princess so that she will find loving princes familiar)

(QUERIA ESCREVER ALGO BEM GRANDE MAS BEM GRANDE MESMO QUE OCUPASSE PÁGINAS E PÁGINAS DE DÍGITOS DE CÓDIGOS BINÁRIOS E AQUILO TUDO MAS NÃO NÃO SERIA O SUFICIENTE ESTOU CORRENDO CONTRA O TEMPO E ESPERANDO A PRÓXIMA CHUVA POIS HORA EU AMO VER ÁGUA CORRENDO DO CÉU O QUE MAIS POSSO QUERER POR AGORA)

sábado, 30 de outubro de 2004

coisas de menina

O QUIABO DO MEU FRANGO?
NOME: P.S.M.
APELIDO: Mundim
CARGO ATUAL: Home da minha vida (irrevogável e vitalício, pelo menos por enquanto)
MEDIDAS: maior que eu uns 3 cm apenas
MANIAS: tem a de deixar copo em cima da pia do banheiro.
SONHOS: ser qualquer coisa desde q influente, bem de vida e saudável (conformista, não?).
ÍDOLOS: é iron maiden no céu e nóis na terra.
TRABALHA: com HABERMAS, MEAD, HEIDEGGER, PEIRCE, e outros teóricos loucos aí.
EU ADORO: o jeito q ele me olha qdo está sobre mim. os pelinhos do peito dele. o sorriso torto desalinhado da linha do rosto.
EU ODEIO: o jeito turrão, o fato de geralmente eu estar errada e ele certo, qdo ele fica puuuuto, a idolatração cega pelo metal, o jeito orgulhoso e intolerante.
EU E ELE: eu tenho muito medo de magoá-lo. temo pelo nosso futuro. mas tudo bem. a vida é assim mesmo.

"chora agora e ri depois. nada como um dia após o outro"
"seja lá como for... tenha fé porque até no lixão nasce flor!"
RACIONAIS'

quinta-feira, 28 de outubro de 2004

diretamente do carmo escutando coldplay

p/ c.

"Come up to meet ya, tell you I'm sorry
You don't know how lovely you are
I had to find you, tell you I need ya
And tell you I set you apart
Tell me your secrets, and nurse me your questions
Oh lets go back to the start
Running in circles, coming in tails
Heads on a science apart
Nobody said it was easy It's such a shame for us to part
Nobody said it was easy No one ever said it would be this hard
Oh take me back to the start
I was just guessing at numbers and figures
Pulling the puzzles apart
Questions of science, science and progress
Do not speak as loud as my heart
And tell me you love me, come back and haunt me
Oh and I rush to the start
Running in circles, chasing tails
Coming back as we are (...)"


atender o telefone e escutar uma voz gentil. ...

e ele foi gentil.

foi tão gentil q até me doeu.

d.a.; boteco; casa.

amanheci em ressaca (moral, principalmente, a das piores possíveis).

(ah, esse gosto do ontem, desgostoso, passado, nauseabundo!...)

parece ser auto-punição, ou não. geeeente, é feriado!
q bom! pelo menos.

abreaspas"

CENA -4
(banheiro à parte ao palco: a mulher chorando no chuveiro)

NARRADOR (pausadamente, em meio ao choro): A mulher chorando. No banheiro. Ninguém consegue se lembrar por quê. São apenas sete e meia da manhã. E ela nem precisava acordar tão cedo. É feriado. Incrível como as coisas acontecem sem mais nem menos... A mulher chorando. Doía algo. Então ela sabia algo.

"

terça-feira, 26 de outubro de 2004

hoje o dia deu em muito errado.

você já deu febre na sola do pé? não? experimente fritar seu pé.

tamanho da bolha de água (arde agora): 2 cm de diâmetro, no mínimo.
não tenho casca tão dura assim, não agüentou nem os momentos q eram ditos necessários... o peito do meu pé não toca o chão. dói.

tudo dói, na verdade. sensação de vazio, como sempre.

conto: sorôco, sua mãe, sua filha - guimarães rosa... In: Primeiras Estórias.





UM PONTO DE VISTA

um ponto de vista que me vista de argumentos
e que me faça deslanchar de vez
um ponto de vista que me liberte dos meus anseios
e que me coloque sóbria de embriaguez

"CARPE DIEM"
carpe - imperativo do verbo CARPO (carpere) ... "colhe!"
diem - acusativo de substantivo em tema em "e": "o dia"

lembrando q no latim clássico não existe pontuação e tb quase nenhuma significação em termos de posições sintáticas.

daí por que carpe diem e não diem carpe!? hu... poema de virgílio, mano, sente a sonoridade do drama!





segunda-feira, 25 de outubro de 2004

onde estará a chave do banheiro? I

vontade de escrever. é isso.

falta isso: vontade para as coisas q são chatas e necessárias.

vontade de sumir e voar por uma semana... epa, tá chegando o feriadão aí, quem sabe então. seis dias longe de tudo. menos de mim mesma.

onde estará afinal?

vontade de escrever. é isso.

domingo, 24 de outubro de 2004

ddi

tuuuuu......(qual é o número, afinal?)
orelhão
tava escrito:

"não existe rua sem saída para quem sabe olhar para trás..."

pronto. é só voltar. desrealizar. saber apertar o botão.

alguém aqui quer me dizer q dia é hoje? não sei, mas a ficha caiu, então ainda estamos no século XX.

melhor ainda, não me diga nada. não vou ouvir. estou ocupada demais agora. pensando na morte da bezerra...

tu, tu, tu, tu, tu, tu, ,,,

sexta-feira, 22 de outubro de 2004

À DERIVA

horizonte cinza, pardo, meu olhar avermelhado, tristes resquícios de vício sobre a pia do banheiro,
há um tempo atrás me disse ser capaz de me cuidar, então deixei o leme livre, barco ao sabor do mar,
sem futuro sem futuro sem meu centro não vou mais velejar, barco ao sabor do mar

eu me sinto triste, envergonhada por eu não ter feito nada, ter me deixado assim à deriva
eu me sinto suja, decaída, por pensar que a saída era deixar a vida me levar pra qualquer um lugar
BARCO AO SABOR DO MAR

consciência e dedos sujos, na minha boca absurdos, pessoas que vão e vem, simples como andar de trem
há um certo tempo tenho estado em tão contraditório estado: se por fora há riso, escárnio,
por dentro é só choro vago, já não sou mais líder da nau, sem passagem para o trem,
vou com as minhas próprias pernas sou eu mesma quem me espera
chega, já deu, não vou mais me deixar levar, é ancorar ou desembarcar, com medo andar
para o meu tal lugar, seja ele um lugar

nova música
de patrícia
de deus

ssssssssssssilêncio..........................

como sentir saudades de algo que você de fato nunca teve?

saudades. em verdade não existem lembranças para preenchê-las. há um vazio.

e veloz no vazio vibra a voz do silêncio.

...

terça-feira, 19 de outubro de 2004

devaneios

borboleta laranja voando sala de computador adentro.
celulares tocando.
(hj eu joguei bola e a sola dos meus pés estão com bolhas q doem)

todo mundo pergunta pq eu sou tt. eu digo q é pq é apelido de infância, uai. pronto.
tão infantil q dói tb.


Jetzt bin ich sehr müde. Ich habe Deutsch lernen. Aber bin ich so unverantwortlich!

CENA 2,111...
a sala do c.a.his. vazia, restos de cinzas por todos os lados.
s . s. s. sss. sS . cinzasss. .... ss s s ....ss s. . . .s . s s. .... sss
S .s. s.S. . .SS. s ss ss sss....s...ss s s s . . s . ... s. cinzas
ss. . . . . .s ss. s ssss.ssssssssssss ..a .. .. s s. cinzas cinzas ss... . s. . .
ESCRITO NA PAREDE COM GIZ BRANCO::
Comer e viajar: as 4 melhores coisas da vida.
Nesse domingo ouvi essa música tocando na 98.3 fm e na 96 algo (ou seria 97 alguma coisa?) fm. É linda demais, a quase-melhor musica de um so-called chaos para mim.
C
a
oo
s..............................
Why no one will help me I am too dumb
I am too smart They'll not understand me
I am lonely They'll hate me
And there is not enough time
It's too hard to help me
And god wants me to work No resting no lazy
These excuses how they served me so well
They've kept me safe They've kept me stoic
They've kept me locked in my own cell
ave!

sexta-feira, 15 de outubro de 2004

o mundo é bom mas arriscado.

é arriscado fazer amigos. é arriscado ficar só. é arriscado ser sério demais. é arriscado ser doido demais.

a vida sendo isso, uma constante busca pelo equilíbrio, eu acabo acreditando q o q se busca na vida nunca se terá ao certo e q o equilíbrio foi colocado alí só pra vc pensar q busca algo q possa valer a pena. aí eu acordo nessa sexta com uma sensação de vazio horrenda.

hu... nada. nada mesmo, tenho q estudar alemão. Ich weiss nicht.
nossa, ontem eu joguei bola com os meninos e estou com o corpo todo dolorido. ui.

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quinta-feira, 14 de outubro de 2004

cagüetagem

uma palavra: BUUUUUUUUUUUUUUUURRAAAAAAAAAHHH!!!!
prova de latim: consulta: pura tradução: 26. não vou falar qto valia, não vale a pena.

não é pra tanto. burra. desabafo: nada. quem mandou deixar o nada tomar conta, quem mandou.
cagandoeandando.

CENA alguma: cahis, fafich....., 5 maconheiros sentados em forma de rodinha nos sofás azulões de 3 e 2 lugares, 15:65:12.8 de uma tarde qualquer de quinta(...)
(...)
(tschrrrécki, ssss...... b... b... - rárárárá... pódicrê... b... fffffffiiiiiiiium... não, cê fraga essa...) (...)
P. Pedra: "lá tinha coca da boa, nervosa mesmo"
V. Vira: "precisava de vê onde a gente tinha se metido, rua sem saída, uma casa onde ficava unos 3 ou 4 traficante da quadrilha. a gente não podia ir lá não, mandaram um aviãozinho a gente entregou dinheiro na mão e daí a pouco ele trouxe uma trouxinha. na boa, eu tinha dez conto, aquilo valia uns 25 fácil fácil."

vontade de sumir dali, mas a curiosidade deixa querer ouvir. tímpanos tentados.

quarta-feira, 13 de outubro de 2004

Aqui, então, começando....

Queria dizer que agora acabou mesmo essa de querer fazer do nada o combustível para tudo.

Embora haja nada no tudo, não há tudo no nada. E eu já me cansei do nada. Quero preencher os vazios da alma, mesmo que o ato de encontrá-los me amedronte de maneira sem igual.

Estou renascendo. Ah, meus deuses, será que morri? Morri e nem vi! Que coisa mais triste e insólita que é existir!

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