terça-feira, 30 de novembro de 2004

regredir até sumir


mas é tão desesperador!!! mas tão mesmo!!!
estou com uma bola de pêlos no estômago
quando vc para pra pensar nos últimos passos q deu e vê q eles não deram em nada e q você não avançou em nada.

tão deseperador ver q nessa estrada as pessoas devoram umas às outras, sem perdão, para poder alcançar seus desejos mais íntimos, sujos ou belos.
desesperador ver-se emburrecido por ter sido aquilo q você quis ser, mesmo sem saber.

é desesperador ver tudo se quebrando o e sentir-se impotente, sem saber por onde começar.

tudo de novo: é desesperador quando se começa a duvidar da própria capacidade de se "ser".


a inocência é dos tolos.
o mundo é dos espertos.

ah!... a academia!...

PLATÃO DISSE, eu vou repetir:

"As coisas belas são as difíceis."




amém.

eu nunca irei deixar de buscar.

domingo, 28 de novembro de 2004

dear prudence... where r you?

eu li isso em algum lugar e eu acho q tem tudo a ver com o momento:

PARE O MUNDO Q EU QUERO DESCER, POOOOOORRRAAAAAHHHHH!!!!

preciso de música. preciso de vida. preciso de paz. preciso de vontade. preciso de tesão.

vou pedir ao moço do disco voador pra me levar pra onde ele for. pq hj qqer lugar é melhor do q isso aqui.
quero dizer mto mas nada.
eu estou pelo pescoço.

"Dear Prudence won't you come out and play? Look around round
Look around round round
Look around We can work it out........"

eu queeeeeeeeeeeeroooo.......... eu quero! eu quero! eu quero!
mas não adianta só eu querer.

quinta-feira, 25 de novembro de 2004

somos eus quem fuma ou fala

morro.
abaixo.
morro.

as pessoas as palavras os pensamentos fluindo vindo e indo como chuvas de verão....
as pessoas tristes e belas e passageiras como nascentes rápidas chuvas de verão.

as pessoas me dão medo. as chuvas não.

Quem morre? by NERUDA (segundo o google)

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,

quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,

quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja,

quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

quarta-feira, 24 de novembro de 2004

soneto

EU
Florbela Espanca
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida.
Sombra de névoa tênue e esvaecida
E que o destinho amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo para me ver
E que nunca na vida me encontrou.

LUTO

naum eh preciso fazer mais nada
jah estou batida
nocauteada

sem acentos ou pontuacoes

estou de luto
(conceito freudiano do qual não entendo mto bem)

terça-feira, 23 de novembro de 2004

In.: Nietzche, F. A Gaia Ciência. Máxima 125.

ok. é grande mas vale a pena ler.

"O homem louco. - Não ouviram falar daquele homem louco que em plena manhã acendeu uma lanterna e correu ao mercado, e pôs-se a gritar incessantemente: "Procuro Deus! Procuro Deus!"? - E como lá se encontrassem muitos daqueles que não criam em Deus, ele despertou com isso uma grande gargalhada. Então ele está perdido? perguntou um deles. Ele se perdeu como uma criança? disse um outro. Está se escondendo? Ele tem medo de nós? Embarcou num navio? Emigrou? - gritavam e riam uns para os outros. O homem louco se lançou para o meio deles e trespassou-os com seu olhar. "Para onde foi Deus?" gritou ele, "já lhes direi! Nós o matamos - vocês e eu. Somos todos seus aSSaSSinoS! Mas como fizemos isso? Como conseguimos beber inteiramente o mar? Quem nos deu a esponja para apagar o horizonte? Que fizemos nós, ao desatar a terra do seu sol? Para onde se move ela agora? Para onde nos movemos nós? Para longe de todos os sóis? Não caímos continuamente? Para trás, para os lados, para a frente, em todas as direções? Existem ainda 'em cima' e 'embaixo'? Não vagamos como que através de um nada infinito? Não sentimos na pele o sopro do vácuo? Não se tornou ele mais frio? Não anoitece eternamente? Não temos que acender lanternas de manhã? Não ouvimos o barulho dos coveiros a enterrar Deus? Não sentimos o cheiro da putrefação divina? - também os deuses apodrecem! Deus está morto! Deus continua morto! E nós os matamos! Como nos consolar, a nós, aSSaSSinoS entre os aSSaSSinoS? O mais forte e mais sagrado que o mundo até então possuíra sangrou inteiro sob os nossos punhais - quem nos limpará este sangue? Com que água poderíamos nos lavar? Que ritos expiatórios, que jogos sagrados teremos de inventar? A grandeza desse ato não é demasiado grande para nós? Não deveríamos nós mesmos nos tornar deuses, para ao menos parecer dignos dele? Nunca houve um ato maior - e quem vier depois de nós pertencerá, por causa desse ato, a uma história mais elevada que toda a história até então!" Nesse momento silenciou o homem louco, e novamente olhou para seus ouvintes: também eles ficaram em silêncio, olhando espantados para ele. "Eu venho cedo demais", disse então, "não é ainda meu tempo. Esse acontecimento enorme está a caminho, ainda anda: não chegou ainda aos ouvidos dos homens. O corisco e o trovão precisam de tempo, a luz das estrelas precisa de tempo, os atos, mesmo depois de feitos, precisam de tempo para serem vistos e ouvidos. Esse ato ainda lhes é mais distante que a mais longínqua constelação - e no entanto eles o cometeram!" - Conta-se também que no mesmo dia o homem louco irrompeu em várias igrejas, e em cada uma entoou o seu REQVEM AETERNAM DEO. Levado para fora e interrogado, limitava-se a responder: "O que são ainda essas igrejas, se não os mausoléus e túmulos de Deus?"

segunda-feira, 22 de novembro de 2004

romance ou amar é a maré

ele DIZ A ELA:
amar é...

"Eu quero sentir-te toda em todos os detalhes. Sei pois que teu corpo é um território virgem pronto para ser explorado indefinidamente. De alguma maneira hei de tocar-te os dedos e respirar ardentemente tuas costas, deixar meus braços se perderem na imensidão insólita de tuas medidas. Como que em sonhos deixar meu ser grudado junto ao teu num encaixe mágico, eu explorador extasiado diante das tão almejadas relíquias: inúmeras."
amar é a maré
e no rodapé estava escrito:
"amar é um elo
entre o azul
e o amarelo"
P. Leminski

p mim

eu quero apenas aprender a me amar pra então viver um grande amor.

sábado, 20 de novembro de 2004

p cgpe...

eu quero apenas viver um grande amor dure ele três meses ou três vidas

quarta-feira, 17 de novembro de 2004

cegar pra poder ver

o mundo se abre num leque imenso de possibilidades.
tudo é novo. e o novo amedronta. mas instiga. cutuca. cobra de você um olhar diferente.

de repente tudo se torna claro. repentinamente a claridade, de tão intensa, cega.

e sabe como é? quando você sai do escuro e tem que ir acostumando aos pouquinhos o olho, para poder enxergar? tipo, esperando sua pupila se acostumar.

é assim. esperando a pupila se acostumar.
cega ainda.

segunda-feira, 15 de novembro de 2004

embora vc foi embora

pela primeira vez em quase dois anos eu fiz uma canção de amor. há mto tempo eu não fazia isso. acho q eu só canto o amor qdo ele se desfaz em desilusão.

"Embora você foi embora
Ainda permanece aqui.
Embora! Você foi embora!
E foi eu que divagando permiti.

Queria então confessar todos os meus erros.
Eu traí. Mentí. Roubei, fiz segredos bem feios e mal feitos
Não havia mais como me olhar no espelho sem me odiar.
(...)
Se você me perdoar eu não vou me perdoar
Não mereço privilégios.
Padeci sob meus próprios sortilégios."


domingo, 14 de novembro de 2004

yeah, baby, i repeat: it's time for crying

vai demorar um bom tempo até q eu possa sorrir de verdade, de novo.

por que? bem, porque eu acabei com meu Mundinho.
por que? bem, porque eu não podia mais. não podia, não podia mais.

eu estou com medo medo medo muito medo.

leminski.


"quando eu tiver setenta anos
então vai acabar esta minha adolescência
vou largar da vida louca
e terminar minha livre docência
vou fazer o que meu pai quer
começar a vida com passo perfeito
vou fazer o que minha mãe deseja
aproveitar as oportunidades
de virar um pilar da sociedade
e terminar meu curso de direito
então ver tudo em sã consciência
quando acabar esta adolescência"

"uma carta uma brasa através
por dentro do texto
nuvem cheia da minha chuva
cruza o deserto por mim
a montanha caminha
o mar entre os dois
uma sílaba um soluço
um sim um não um ai
sinais dizendo nós
quando não estamos mais"

"Amor, então,
também acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima."





sábado, 13 de novembro de 2004

baby, baby, i think it's time for crying

por favor, por favor, diga q não é verdade, por favor, vai, diz, diz q não é verdade, não faz isso comigo, por favor, ah, diga q não é verdade, vai, por favor, vai, vai, diga q não é verdade, diga, eu tou te pedindo, por favor, diga q não é verdade....

por favor...

(E EU ATRAVESSO A FRONTEIRA DO SUJO E DO BAIXO, ME DESTROÇANDO DENTRO DE MIM, ME VIRANDO DO AVESSO, O REVERSO DO IRREVERSÍVEL)

era três e meia da madruga e eles acabavam de sair da sinuca q tem lá na rua da bahia, perto da praça da estação. eram três amigos embebidos pelo álcool, um trêbado, um bêbado e um tonto. o tonto, o menos embriagado, ia andando calado na frente, seguido pelos outros dois, q conversavam algo q parecia ser sobre o nirvana.

foi naquela noite q ela foi estuprada, deflorada, foi naquela noite q ela perdeu todos os resquícios da inocência. o ser humano. o ser. ele... nada... sujo.
alguém diria q ela pedira. foi naquela noite q ela mudou tudo.


sexta-feira, 12 de novembro de 2004

mais uma vez, seguir meu .........

não, não é uma recaída.

é uma queda livre.

A














S








































S





































































I














































































M








(será q eu trouxe o para-quedas? uhmmm.... espero q sim.)

Tum Tum

Tum Tum

Tum Tum

Tum Tum ...











quinta-feira, 11 de novembro de 2004

elas & elas

ela perguntou para ela: como faço pra encontrar você?
ela respondeu para ela: eu não sei, eu também queria saber.
ela então se irritou com ela: pô, vê se encontra-se então!
e ela resmungou para ela: não se preocupe não, quando eu te encontrar te aviso, coração.


LIKE ESTELLA

....... sdslaça..s.ss

,s

"hj assim: cagando e andando.
traduzindo: nem fudendo.
revertendo em sinônimos: tô nem aí.
completando: vô gozá!
na sua cara! rá rá rá rá rá!.... ê- hê-ÊÊ!"
by uM aí.

na praça estava tocando

um violão raivoso e a voz que ecoava socorria a criança que na cama se entregava ao céu e morria uma,
duas

três
quatro vezes semparar então segura
a quinta e a sexta (a melhor da semana)

a sétima
e a oitava. porque o meu 8)! é um infinito em pé..........
"I'm like Estella
I like to reel it in and then spit it out
I'm frustrated by your apathy
And I am frightened by the corrupted ways of this land
If only I could meet the Maker"
by aLanis N.M.

quarta-feira, 10 de novembro de 2004

tribulação (eu só gosto do som da palavra)

E era um vício que sempre cedia certo parecendo não ter remédio
Individuo surdo e cego que falava até demais por olhares ou sinais
Y por otras cositas más e era um vício que cedia e que sempre persistia
Sendo noite sendo dia sendo sonho ou realidade o seu sangue escarlate
Dependia de segredos coração vendido e o medo que rasgava a seda
E a sede que ardia e remetia som ao vício que cedia e cometia por olhares e sinais
Y por otras cositas más


c'est la vie...........................................!

bom! bom! bom! tá tudo bom! um bocado de b! uma bosta tb!

(e pq às vezes parece que não vivemos com nossos eus de hoje
(e simplesmente cometemos o erro de viver com os nossos "eus-por-vir" potenciais
(e viver lembrando em nostalgia os nossos eus ancestrais
(e pq às vezes parece ser surreal, sem razão de ser
e pq às vezes eu acho que sou só eu q v

terça-feira, 9 de novembro de 2004

Haloscan commenting and trackback have been added to this blog.

essa noite não consigo dormir

sabe como é? insônia. pensamentos batendo à porta da mente, batidas consecutivas.

e de repente eu paro pra pensar na vida e vejo q não adianta...

como dizia meu alex, meu anta, meu tiozinho: O MUNDO É UMA BOSTA MARAVILHOSA!
é a frase: até hoje não consegui pensar em metáfora melhor pra essa existência terrestre...

"chega simples como um temporal... parecia que ia durar...
tantas placas e tantos sinais ... já não sei por onde caminhar..."

segunda-feira, 8 de novembro de 2004

AMORES e NERUDA, Pablo

acordei...
beijo na boca: não! é cerveja passada.
uh... poderia ter sido bem melhor.


hj eu vi um filme lindo: O CARTEIRO E O POETA
e me deu vontade de relembrar tb Neruda.
Porque amar é bom! Ridículo e engraçado, patético com força, adoidado! Grotesco! Torturante! Adocicado! AdociDADO!

NERUDA, Pablo
"Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo."

quinta-feira, 4 de novembro de 2004

GEORGE W. BUSH... acho q já vi esse filme... e era um porre!

muito bem, todo mundo já sabe q o bichado do bush já foi reeleito, como era de se esperar.

gostaria de lançar aqui minha incontida indignação: é um absurdo!? ou apenas um reflexo da máquina!? essa máquina que camufla maniqueísta uma democracia de teatrinho sem q ninguém perceba, utilizando-se dos homens e de sua natureza sórdida para fazer propagar sua estrutura silente: ninguém v... tá tudo indo pros cocos, e ninguém v. a máquina perdura.

e poucos dias antes da eleição aparece sabe-se lá de onde o bin laden de novo (aquele bizarro e circense personagem) ameaçando a segurança nacional dos ianques... haja paranóia! mãos às armas e aos bolsos. WE WANT U FOR THE US ARMY, YEAH! é o medo outrora fabricado na imagem do fantasma comunismo revisitado numa quase que escatológica "ameaça terrorista".


segunda-feira, 1 de novembro de 2004

EU JOGUEI MEU CORPO AOS LEÕES, ME ENGANEI

finalmente. ela me disse quem era. devo dizer q me enganei soberbamente.
mas bem, só ela mesmo pra me entender, uma carol como eu, "viêrrá" como eu. se ela soubesse o quanto me deixou confusa...

NOME: Ormutia Lane
CARGO ATUAL: minha Carolina preferida
MEDIDAS: para ela, é tudo como de passarinho. medidas de passarinho.
OCUPAÇÃO: mãe de Isa, a bela.
MANIAS: comer arroz. adora arroz. nunca vi alguém gostar tanto de arroz. coisa mais sem graça. cereais em geral, é com ela. como eu disse, mó passarinho. ah, é, tem o grilo imenso com o peso. não sei por que o grilo. tem peso de grilo mesmo.
EU ADORO: a risada dela, a experiência de vida dela (como eu tenho coisas pra aprender com ela!), os desenhos q ela costumava fazer mas q deixou prum lado.
EU ODEIO: as frescuras dela. delicada em excesso. qualquer coisinha é motivo para ficar neurada. uma paranóica mesmo, neurótica, algo assim. como eu.
EU E ELA: ligação que transcende. muito mais q família. como se fôssemos irmãs gêmeas de aura... e q aura mais esquizofrênica!