quarta-feira, 29 de dezembro de 2004

Paato Fuu

eu quero alguém assim quase quinenzim eu.......

"Eu...queria tanto encontrar
Uma pessoa como eu
A quem eu possa confessar
alguma coisa sobre mim

Quando acontece um grande amor
assim como você e eu
o tempo passa por nós dois
não lembro o que aconteceu

(...)

Mas nem por isso vou ficar
a questionar os erros meus
Você precisa procurar
Achar o que você perdeu

Eu...queria tanto encontrar
Uma pessoa como eu
A quem eu possa confessar
alguma coisa sobre mim."

FIM! é o fim...........

segunda-feira, 27 de dezembro de 2004

das estórias

ainda em clima de natal, estou. e me pergunto incessantemente acerca da existência de Jesus de Nazaré, nascido Yeschua, segundo as escrituras.

acontece q dizem as escrituras também são apenas mitologias, assim como o foram todas as interpelações humanas acerca dos assuntos ditos divinos.

e mitologias são estórias q os homens contam.

mas, para certos homens, as estórias proclamam verdades antes mesmo de existirem. as estórias são o transcendental se expondo através do real do homem. as estórias têm vida.

eu não sei de nada. só me interesso pelas estórias, sem querer atribuir a elas qualquer juízo de valor ou de verdade.

eis q leio uma estória...

"O filho de José e de Maria nasceu como todos os filhos dos homens, sujo do sangue de sua mãe, viscoso das suas mucosidades e sofrendo em silêncio. Chorou porque o fizeram chorar, e chorará por esse mesmo e único motivo. Envolto em panos, repousa na manjedoura, (...)"

O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de José Saramago

terça-feira, 21 de dezembro de 2004

.............

foda-se.

tudo. foda-se.

a vida te intima.
e você diz: foda-se.

você. foda-se.

a vida te ensina.
e você quer: foda-se.


"quem é louco como eu veste a camisa de força tb. toda loucura tem seu preço. isso tem.
procure se informar antes de julgar alguém
porque falamos a verdade nos colocaro a camisa de força, amarraro nossas mão mas não fecharo nossa boca."
by APR

domingo, 19 de dezembro de 2004

eu preciso dos meus amigos...

eu estou afim de conversar com alguém e dizer tudo aquilo q ainda me dói como se fosse ontem o q foi há milênios atrás. pq a lembrança, a memória, a imaginação, elas, esses produtos da mente, nos doem tanto, nos pregam tantas peças.

pq eu queria falar da vida e dizer o quanto ela ainda me faz ficar com vontade de querer a morte. não pq a vida seja ruim, mas pq a vida é assim, desse jeito q ela é, angustiante, e eu às vezes fico de saco cheio de angústia, a angústia me cansa.

e pq o q a gente quer nem sempre está ao alcance. e pq quando a gente tem, a gente sempre quer mais.
e pq a gente nunca sabe exatamente o q a gente quer, a gente só pensa q sabe.

ah, eu queria tanto conversar com alguém, olhar alguém nos olhos. pq eu sou tímida, mas eu gosto de olhar nos olhos das pessoas. pq eu gosto de ver a vida pulsando, por mais angustiante q seja a pulsação. eu queria conversar pra abafar a angústia, conversar e olhar nos olhos, pq eu sou tímida e não quero mais ser assim. é estupidez.

pq o ano novo tá vindo e eu tenho medo de q tudo q eu sou continue sendo. não pode ser assim.
pq eu preciso mudar. antes eu não queria mudar, pq eu tinha medo de mudar.
mas todo mundo mudou e agora eu me sinto sozinha. então eu preciso me mudar.

eu estou sozinha. solteira.

será q é brasília?
brasília é a possibilidade de um esquecimento. esquecer BH.

como esquecer BH? depois do q me aconteceu? como? PRA QUE ESQUECER BH?
como esquecer depois disso tudo?

não, não é BH.

sou eu.
de uma maneira ou de outra: mudar.

BANDEIRA, Manuel.

CHAMA E FUMO

Amor - chama, e, depois, fumaça...
Medita no que vais fazer:
O fumo vem, a chama passa...

Gôzo cruel, ventura escassa,
Dono do meu e do teu ser,
Amor - chama, e, depois, fumaça...

Tanto êle queima! e, por desgaça,
Queimado o que melhor houver,
O fumo vem, a chama passa...

Paixão puríssima, ou devassa,
Triste ou feliz, pena ou prazer,
Amor - chama, e, depois, fumaça...

A cada par que a aurora enlaça
Como é pungente o entardecer!
O fumo vem, a chama passa...

Antes, todo êle é gôsto e graça.
Amor, fogueira linda a arder!
Amor - chama, e, depois, fumaça...

Porquanto, mal se satisfaça,
(como te poderei dizer?...)
O fumo vem, a chama passa...

A chama queima. O fumo embaça.
Tão triste que é! Mas, tem de ser...
Amor?... - chama, e, depois, fumaça:
O fumo vem, a chama passa...



(estou de férias, tudo bem, meu bem? tirei férias de nós mesmos. nós. eus. quem?)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2004

ressaquiando........

eu há muito tempo não me sentia tão bem comigo como nesses últimos dias. assim, sem me preocupar com o sim ou com o não, apenas ouvindo e dizendo: tudo bem, talvez. coisas do tipo. queria propor um brinde a isso, mas do jeito q eu estou, não iria conseguir beber nada, nem chá.

e é engraçado q eu percebo isso justo num dia como esse, no qual eu amanheço vomitando uma água verde-amarelada, resquício do vinho de ontem. ui, quando a vida quer, ela sabe ser tosca.

(meu estômago me matando)

ONTEM: festa na república: "os caras"

segunda-feira, 13 de dezembro de 2004

HAIKAI LEMINSKIANO



amei em cheio

meio amei-o
meio não amei-o








distraídos venceremos

sábado, 11 de dezembro de 2004

é faaaaaarrrraaaahhhhh!!!!....

(ao som de "TiK TaK o tempo vai passando..........", doctor mc's)

então. sexta-feira. muitas farras, risadas, dançadas, puladas, noitadas.

campeonato misto de pelada no milharal: o meu time, o único exclusivamente feminino (ou não! rárárárá...) perdeu todas. mas eu fiz um gol. contra.
vinho, raimundón (pinga com suco de uva), pão com mortadela, uns beck rolando do lado, umas batucada, um violão meio q surdo, escorregões e capotes nas poças de lamas. final com direito a invasão de campo pela galera: todo mundo seco pra tomar cerveja... foi o campeonato de golzinho mais bem desorganizado q já presenciei na minha vida.

não sei pq, mas final de semestre faz a gente ir nos extremos: é muuuuuuuito pra mim, meu pai! rárá... é só farra mesmo. e quer saber? bom demais.

então deixa eu ir trabalhar.



sexta-feira, 10 de dezembro de 2004

treta trota clama: ANTA, alouex:?

NOME: Alex Anta
APELIDO: Anteu
CARGO ATUAL: minha anta-mor, meu profeta.
MEDIDAS: começa e termina em si mesmo
MANIAS: entrar em outras dimensões (e às vezes ser generoso e levar alguém junto), beber cerveja com temperatura "natural" (mania de inglês...), entre outras
EU ADORO: absolutamente tudo o q ele escreve e tudo. a berinjela especial q só ele sabe assar. as nossas conversas sem limites puramente lógicos ou puramente racionais.
EU ODEIO: o fato de ele gostar tanto dum aconchego q nem baixa lá no carmo pra relembrar os velhos tempos dele e de quebra me fazer ter bons velhos tempos para lembrar.
EU E ELE: se alguém disse q mamífero e ave são animais diferentes estão enganados.
a anta me fez ainda mais amar escrever e escrever e pra anta eu escrevia e escrevia e era nova e descobri as cartas e descobri os contos e descobri escrever e pra anta eu escrevia e isso era nós a mesma essência os mesmo animais escrevendo e eu era criança que queria crescer e escrevia sem saber porquê e assim sem querer roçando o dedo na realidade, no atual e concreto, e sem querer proclamando verdades e sem querer dando um encontrão no virtual e contingente.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2004

quando enfim sentava e estava só ela e suas palavras

and the silence is my melody


guardado em caminhos em correntes de códigos binários:

Quando enfim sentava e estava só ela e suas palavras. Seus dedos correndo cegos pelo teclado, as emoções voltando e se revoltando contra ela, as imagens aparecendo do nada. Quando estava só e não restava nada, era o princípio e era o verbo. Ela temia aquele momento, temia as palavras, ela temia a verdade que sabia ser uma armadilha, uma trégua passageira duma guerra que nunca teria fim. No princípio, era o verbo.
E vinha. Era uma terça-feira de dezembro, o iminente feriado já deixando as ansiedades reverberarem na alma. Eminentes símbolos, os números, também. Início de ano, final de ano. A possibilidade de um recomeçar. Os homens e sua escravidão contínua: eram símbolos e mais símbolos contra a agonia do viver, contra a irracionalidade absurda da própria existência “humana”. No princípio era a idéia, e nada mais.
jogado no chão um pedaço de papel de pão:
" (...)E voltava. Era uma quinta-feira cinza, também dezembro, ranzinza. Era o final de algo que, se havia se acabado, nunca antes começara. Ela não sabia o que exatamente era, mas sentia e tentava descrever a dor gélida e raivosa que cortava o seu ser e continuava cortando em milhões de pedacinhos, e continuava cortanto em mais milhões de pedacinhos, sem nunca se acabar, uma dor inerente em si, uma dor inexorável como o átomo, uma agonia intermintente tão sufocante como a perda ou ou o encontrar de si mesmo. Na verdade ela sabia, no princípio, era o desejo, e nada mais. E antes, bem antes, no tempo bem aquém dele, era puro e só sentimento, e tudo mais!"

segunda-feira, 6 de dezembro de 2004

eu

a minha preguiça é só a mim mesma que me beneficia e só a mim mesma que delicia.

paulo leminski

Eu

eu
quando olho nos olhos
sei quando uma pessoa
está por dentro
ou está por fora

quem está por fora
não segura
um olhar que demora


de dentro de meu centro
este poema me olho

quinta-feira, 2 de dezembro de 2004

dizia o mano sabotage...

sabotage

não, fragra só a simplicidade poética do mano, truta!


primeiro refrão da música:

"Sou Sabotage, um bom lugar Se constrói com humildade é bom lembrar
Aqui é o mano Sabotage Vou seguir sem pilantragem, vou honrar, provar.
No Brooklin to sempre ali Pois vou seguir, com Deus enfim;"



"Sobreviver no inferno
A obsessão é alternativa
Eu quero o lado certo
Brooklin, Sul, paz eu quero, prospero
Eu vejo um fim pro abandono
Deixa rolando, ninguém aqui nasceu com dono
Então mas por enquanto, eu vejo muita mãe chorando
Alguns parando, trampando ou se recuperando
Do eterno sono Tipo Rafinha e o Adriano..." ...................... e assim vai.


simples e imensa (em grandezas diferentes).

hip hop é o (meu) som dagora.
( a linguagem é simples, a mensagem é imensa)