domingo, 31 de julho de 2005

não importa o lugar

escutando o joão e o filho.

gostoso no ouvido.

CINEMA CIDADE

Podia ser Berlim
Cidade fria
Podia ser Japão
Jardins de areia
Podia ser Pequim
Cidade cheia
Podia ser que não
Cidadezinha

Posso tentar a sorte
Em qualquer outro lugar
Se aqui não melhorar
Paris, Estocolmo, Zaragoza

Vejo um arranha-céu
E só penso em ser feliz
Tudo está por um triz
Nessa cidade

Cidade pra nascer
Cidade pra morar
Cidade pra viver
Cidade pra se amar

O mapa tatuado na sola dos pés
Às vezes distraído, às vezes de viés
Ando pela cidade
BOSCO, João
BOSCO, Francisco
no final das contas eu acabo voltando prum lugar que é meu.

sexta-feira, 29 de julho de 2005

CAMELOS TAMBÉM CHORAM

o filme é assim.

filmado nos planaltos desérticos da mongólia, produção alemã e com um dedo de um estúdio norteamericano qualquer.

e é lindo.

A LENDA DO CAMELO E DO VEADO DA MONGÓLIA


Deus criou o camelo e, em recompensa à sua bondade, deu-lhe um par de chifres enormes e belos. Certo dia o veado veio ao camelo e pediu-lhe os chifres emprestados, para poder ir participar de uma festa no oeste. O camelo, em sua bondade infinda, emprestou os chifres pro veado. Acontece então que o veado nunca mais devolveu os lindos chifres ao camelo. E, até hoje, o camelo olha fixamente para o horizonte, esperando a volta do veado, para poder reaver seus chifres.


O filme é lindo. Saí do cinema assim: EU QUERO TER UM CAMELO!!!!


Camelos também choram. Que coisa.

segunda-feira, 25 de julho de 2005

ode

Não quero, Cloe, teu amor, que me oprime
Porque me exige amor. Quero ser livre.

A 'sperança é um dever do sentimento.




Ricardo Reis

minha esperança verde me liberta e me aprisiona.
coisa de louco!

domingo, 24 de julho de 2005

horizonte sem razão

PÁRO
PENSO
DESABO
ADENTRO
EM MIM


Os caminhos se abrindo em torvelinhos
O vento embaraçando meus cabelos e meus neurônios
Meus olhos vacilam com a força do ar
Difícil enxergar
Os caminhos se abrindo e eu não querendo optar
Tristes torvelinhos
Sou eu com o meu eu sozinho
E os olhos a vacilar.

Que caminho irei tomar?


A geografia do lugar já parece transparecer.
Morros e ondulações, foram turbulências em evidência, num belo horizonte sem razão.
Planalto vasto e seco, calma chata na qual me perco.
Quem quer saber?

quarta-feira, 20 de julho de 2005

a tristeza de ontem, de hoje, de amanhã (normal!)

consultório, ontem:

obsessão.
obsessão.
obsessão.

e a sessão acaba.

consultório, hoje:

obsessão.
obsessão.
obsessão.

e a sessão acaba.

consultório, amanhã:

obsessão.
obsessão.
obsessão.


e a sessão não acaba.



quando será que vou olhar com outros olhos?

rosto no rosto é encantamento quase desfeito.

batmacumba-o-lê-lê
POST SCRIPTUM: EU TOU DE ALTAAAAAAAA........ UHUUUUUU....
(É O DESPERTAR DE UMA NOVA ERA... UMA ATÉ VELHA NOVA ERA....)

segunda-feira, 18 de julho de 2005

QUEM? EU?


me preocupar?

sábado, 16 de julho de 2005

my powerfull tiny broken wings

escutando os besouros no vinil

eu sou o pássaro preto

Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise.
Blackbird singing in the dead of night
Take these sunken eyes and learn to see
All your life
You were only waiting for this moment to be free.
Blackbird fly, Blackbird fly
Into the light of dark black night.
Blackbird fly, Blackbird fly
Into the light of dark black night.
Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise
You were only waiting for this moment to arise
You were only waiting for this moment to arise.

sexta-feira, 15 de julho de 2005

amor e magia

you will learn to lose everything

QUEBRANDO O FEITIÇO.

para se quebrar o feitiço é preciso uma dor cabulosa, que apunhala de cabo a rabo a ferida já aberta.

you may never have or hold a child

adaga lírio pentagrama LUA
fotografias sem materialidade
simbologia em exacerbação
palavras mágicas.
"como você mudou tanto em um só dia?"
para se quebrar o feitiço é preciso um choque entre as coisas que transcendem e as realidades reais.


you may never be or have a husband

zás e trás

segunda-feira, 11 de julho de 2005

os chineses são loucos

essa música chinesa é tema de um filme que nunca vi, Um visitante na montanha de gelo.

achei propícia para o momento. como a anta frisou, a parte do melão é realmente uma coisa de louco.

"A minha linda pátria fica aos pés da montanha do Paraíso
Quando saí de casa, era como um melão arrancado do pé
A garota que eu amava morava sob os choupos-brancos
Quando parti, ela ficou como um alaúde, pendurado na parede
O meloeiro está quebrado, mas os melões ainda são doces
Quando o alaudista voltar, o alaúde cantará outra vez
Quando me separei do meu amigo
Ele ficou como uma montanha de neve - numa avalanche, sumiu para sempre.

Ah, meu querido amigo
Jamais tornarei a ver o seu semblante poderoso ou o seu rosto generoso
Ah, meu querido amigo
Você nunca mais tornará a me ouvir tocar o alaúde, nunca me ouvirá cantar de novo"

que triste isso tudo. aquilo tudo. um monte de coisa.

domingo, 10 de julho de 2005

agora eu sou outra

a gente quando gosta a gente gosta e pronto. alguém me disse e é assim que é.

a gente só desgosta quando quer desgostar e aí é que complica. como desgostar, como querer desgostar se a gente gosta tanto?

pergunto-me se as pintas do meu rosto desaparecerão com o passar dos anos. espero que não. eu aprendi a gostar delas com o passar dos anos.

mudaram as estações. eu nasci no inverno. o inverno é aconchegante. alguém me disse e eu senti.

é lua nova agora.

p/ gostar de ouvir: CLAUDE DEBUSSY
p/ gostar de ver: ALBERGUE ESPANHOL

quinta-feira, 7 de julho de 2005

O SER LARANJADO

folheando o livro que escrevi pro meu tio há cerca de três anos atrás, encontrei uma pérola do grande H. M. Nippes, meu melhor amigo fofo. é incrível. estávamos nós a sós conversando de amores e dores, há cerca de três anos atrás, e então fumamos um baseado. incrível o q um baseado faz...

A CONSTRUÇÃO DE UM SER LARANJADO, uma intervenção de H. M. Nippes

A construção de um ser laranjado começa dos pés à cabeça.
Agora eu vejo as coxas
E agora eu vejo a bunda.
Eu vejo o pequeno peito,
os ombros curtos
e a cabeça grande.
E vejo os dreads laranjados.
Com DREADS LARANJADOS.
Termina com os olhos,
sem espelho,
sem alma.
Alguém não disse que os olhos são o espelho da alma?

(o ser laranjado
pode ser um mito, um herói,
uma paixão
de olhos verdes matas
e em fugazes brasas
de baixa pressão
de baixo pra cima.
nunca de cima pra baixo
e sempre mais um amor em rima.
e nunca de baixo pra cima.)


haha. bis: é incrível.

quarta-feira, 6 de julho de 2005

liberdade mesmo q tardia

78 dias de internação.
5 quilos a mais.
uma paixão superada e um amor revisitado pela milésima ducentésima sexagésima nona vez(doeeeeendo...).
reelaboração de vícios: que maconha que nada, minha onda agora é dominó.
um projeto de fita demo indo pra frente.
saudade imensa dos amigos.
conflitos internos vindo à tona cada vez mais.


quanto mais me analiso, mais perdida fico. mas descubro que ficar perdida não é tão mal assim.


um dilema: brasília ou bh? que rumo eu irei tomar?

que tal sampa?

"acho que gosto de são paulo, gosto de são joão... gosto de são francisco e são sebastião.
e eu gosto de meninos e meninaaaaaas.."

+ momento legião. ai, nostalgia.