quinta-feira, 28 de outubro de 2004

d.a.; boteco; casa.

amanheci em ressaca (moral, principalmente, a das piores possíveis).

(ah, esse gosto do ontem, desgostoso, passado, nauseabundo!...)

parece ser auto-punição, ou não. geeeente, é feriado!
q bom! pelo menos.

abreaspas"

CENA -4
(banheiro à parte ao palco: a mulher chorando no chuveiro)

NARRADOR (pausadamente, em meio ao choro): A mulher chorando. No banheiro. Ninguém consegue se lembrar por quê. São apenas sete e meia da manhã. E ela nem precisava acordar tão cedo. É feriado. Incrível como as coisas acontecem sem mais nem menos... A mulher chorando. Doía algo. Então ela sabia algo.

"

3 comentários:

Anônimo disse...

Mas eu, enquanto desfolho essa primavera tardia e gris, enquanto leio suas palavras [belas palavras sem rumo, perdidos somos, humanos demais...] me sinto um pouco assim assim, vamos vamos embora: chega um ponto. Eu sinto falta. Falta de ar. Falta de versos. Falta de. Talvez escrever memórias. Imaginárias memórias contra ou a favor do Relojoeiro. Tudo tão sugestivo e algo íngreme [nesses seus ojos de almendras: não posso comê-los!] Imaginá-las, horas. Meus exemplos não servem: são descontextualizados, equívocos contados criticamente, buracos nos reveses da relatividade. Este projeto me atrai. O que é a metafísica? Espero.[E espero que, finally, você me reconheça entre tantos anônimos.] Lov,

treta disse...

ah... eu queria conhecer-te então melhor. bem melhor.
queria q o q eu possa obter dessa voz anônima fosse tangível. palpável.

q as promessas de amor fossem irrevogáveis! queria.

treta disse...

mas bem, acho q me enganei mais uma vez. acho q finalmente me dei conta de quem é vc. acho.

e me enganei.