terça-feira, 5 de setembro de 2006

tarde de agosto

Carrego em mim dores que não se soletram.
Dores duras sem parecência.
Cada momento é uma quebra.

Carrego em meu dorso mágoas que se distanciam do suportável
E choro junto ao pôr-do-sol musical.
Os carros zumbindo
acompanhando a melodia surda de tudo.
Meus fones de ouvido ilustrando o caminho
das formigas aqui embaixo.
A sinfonia lacrimejante.

Mais uma quebra.
Espero a próxima faixa do CD em escocês.

A gaita de fole e as saias xadrez.

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