domingo, 24 de setembro de 2006

carta para u mininu novamente

Durmo. Minha cama, meu consolo irrefutável.
Choro. Minhas lágrimas, minhas muletas defeituosas.
Rio. Meus sorrisos, minhas máscaras belas.

A verdade corre no fundo do oceano. Lá onde a pressão nos mata. Lá onde ninguém consegue nadar. Lá onde os submarinos mentem. A verdade corre no fundo do oceano. A verdade nunca estática. A verdade única que sempre muda (de lugar).

Acho que é hora de dormir. Amanhã meus olhos abrem às 6. Amanhã meu corpo salta indignado da cama que acolhe. A cama que nos dá o sono que nos dá os sonhos que são nossas únicas verdades absolutas. Incrivelmente únicas e absolutas. Nossas.

A minha verdade é meu inconsciente à tona.

Amigo meu. Às vezes as palavras complicam demais.

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