sexta-feira, 10 de setembro de 2010

não há escapatória

Olhe bem: não há escapatória. Somos donos e escravos dos nossos próprios tos. Nada determinamos e por nada somos determinados.

Não há escapatória.

(...)

Ah! E eu? A pessoa ego do poeta profetiza! O que há que se me sinaliza? Sou preguiça e tenacidade, contradição estática. Mais liberta eu não estaria, senão...

Bem, olhe. Também estou presa.

Parque da Cidade, mangueira centenária, os gritos dos jovens no Nicolândia. Estranhos sons canabinóides: olhe: eu fumo porque qui-lo

e fumo quilos.



in.: cartas p/ badu

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