quarta-feira, 18 de abril de 2012

A ROUPA DO CORPO

Grosseria minha seria
Começar essa glosa toda
Com toda a... ironia!
De quem já está bem morta.

Nada: estou viva!
Tão extensa quanto a pedra
Tão imensa como a árvore
Tão amada quanto a carne.

Como vale uma alegria?
É um preço que não tem números.
Uma coisa que se ri consigo.
Uma imensidão de amor...

Rá! Estou viva! É o sol! É a árvore!
É a sombra da música em torno de tudo.
É a luta do bem contra ... si mesmo!
É a roupa do corpo descarnando a alma.

Nenhum comentário: