quinta-feira, 14 de outubro de 2010

aleatórias

O meu dilema é vazio como um sonho sem dono.

Nossos corpos inexistem: são meras projeções

De algo há muito já perdido.

O meu dilema é de todos nós: devaneio da morte.

Flutuo absorta na minha metafísica esperançosa.


(...)


Adicta a meus anseios refrescados pela fumaça

Das motocicletas eu distância etérea

Como os desfalecimentos das nuvens

Nos ventos secos de setembro

Entrando na veia do poeta o aceno do

Final do ano

Vamo que vamo


in.: cartas p/ giuliani

Nenhum comentário: