sábado, 10 de outubro de 2009

POEMA

Solitária escrevo para qualquer um que compreenda:

A vida é uma bruta duma contenda.

Uma disputa entre o claro e o escuro.

Por vezes as trevas comandam

E a alma às cegas apalpa navalhas

Feridas que desnorteiam os destinos.

A escuridão onde se escondem rancores e mágoas.

Em outras: eis a luz: a alma que abre a janela.

Lentamente, o desvendar do segredo da cela:

O túnel que guia à liberdade...

Caminho estreito e longo na direção do oblíquo.

Luz que me guia através do escuro.



in.: cartas para dra. L.



2 comentários:

Gabriela Maria disse...

"a alma às cegas apalpa navalhas". chega a doer na catarse.

treta disse...

é assim mesmo.