domingo, 12 de abril de 2009

DYLAN THOMAS

Em meu ofício ou arte taciturna
Exercido na noite silenciosa
Quando somente a luz se enfurece
E os amantes jazem no leito
Com todas as suas mágoas nos braços,
Trabalho junto à luz que canta
Não por glória ou pão
Nem por pompa ou tráfico de encantos
Nos palcos de marfim
Mas pelo salário mínimo
De seu mais secreto coração.

Escrevo estas páginas de espuma
Não para o homem orgulhoso
Que se afasta da luz enfurecida
Nem para os mortos de alta estirpe
Com seus salmos e rouxinóis,
Mas para os amantes, seus braços
Que enlaçam as dores dos séculos,
Que não me pagam nem me elogiam
E ignoram meu ofício ou minha arte.


Tradução de Ivan Junqueira



(...)
(presente que mamãe me deu)

2 comentários:

Anônimo disse...

. . saudade
das abobrinhas
que nos deu sustança
ao longo do caminho..
entremeadas algumas
em névoas de thc
outras ao som do joão
..inúmeros presentes encartados
ramerrantes
catalisadores
fundamentais
determinantes
do
é p o r i s s o que te gosto
.

mas é muito m a i s que isso.



. . entediadabilíssimamente,

apeste

treta disse...

arre, peste

a saudade de cá é de mesma conta, conto
tou beirando vento na estrada
e cerrando a tragédia arriba o morro
com sonhos sem pares na capanga.

qdo volta à toca da treta sondar o mistério das barbas do deus de brinquedo?

igualmente entediadabilíssimamente

a tretagain