sexta-feira, 8 de agosto de 2008

carta p/ g.

Você que se deita sob a sombra de minhas lembranças inventadas. Você serenidade trazendo-me a paz sufocante da nostalgia.
Eu queimo velas vermelhas em forma de coração e tambores tocam eles com cordas de violão ao meu lado. Rouba-me o olhar a Lua, Linda, no alto do céu do Cruzeiro. O Sul. O meu sul em mim, a minha descida ao um bigo abaixo. Fim. Início. Meio. Em cheio sou e tendo a palavrear isso, tendão tentando palavrear isso que sou.

O Sol saiu ontem à tarde dando ares de sorriso à menina desconhecida sentada no ponto de ônibus.
A outra menina na praça deserta acende um cigarro e brinca de amarelinha com a Morte amarelada sob o Sol.

(...)

Acho que no final das contas todos nós nos matamos de tanto viver.

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