domingo, 23 de setembro de 2007

divagações epistolares

"... obrigada por seus olhos que fazem ouvidos escutarem o som das linhas. A palavra me liberta. Já ouviu falar em Deus? Deus é uma idéia, amigo meu, uma idéia infinitamente acima de qualquer ideal. A palavra me liberta.
Precisa dizer mais algo? Ouça sua palavra interior. A minha ecoa nessas páginas.

(...)

NA SARA NOSSA TERRA:

Quando de repente eu me perguntei: é uma igreja ou uma casa de espetáculos? Acho que, além de Deus, vi o diabo lá dentro. E doeu.

Deus não devia agregar só o bem?

Enfim, meu mais precioso templo é meu corpo. Hei de ter Deus em mim enquanto me restarem palavras."

Ah! Quando então eu conheci Oxumaré, o orixá dos contrários, a serpente que se devora, o arco-íris em luz... Então eu redesenhei o yin-yang. Então eu não precisei odiar o mal.

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