sábado, 29 de setembro de 2007

carta p/ dd

"(...) as coisas não são simples de se viver. Nós tropeçamos, sangramos. Eu às vezes viro uma dramática quando sangro. Gemo, dou crise, derramo oceanos inteiros pelos olhos. Não chega a ser assim, lá muito delicioso, sentir o gosto salgado das lágrimas. Mas não tenho opção. Render-me? Jamais. Mesmo com as vísceras saltando para fora, o enferrujado sangue na garganta afogando a alma, mesmo assim permanecerei empunhando minha espada ou meu escudo ou aquilo que me restar.

É assim que quero guerrear na vida.

Quero entender o medo."

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