sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

é hora de dar tchau....

E aos poucos tudo vai se tornando turvo, envelhecendo e perdendo a original razão de ser. Aquela mesma água que eu bebia com gosto, ela que acariciava minha boca com gosto. Aquela mesma água que já não é mais a mesma. Agora, imbebível, apenas chama o meu olhar. Se a bebo, tenho náuseas, tonturas até. A mesma água transparente agora turva. A minha visão, turva. Eu mesma, aquela mesma criança pura e esperançosa. Eu mesma, essa pseudo-mulher suja e desacreditada.
Não há nada que o tempo não destrua.

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