sexta-feira, 11 de novembro de 2005

angústia inominável

diretamente de um buraco chamado carmo do paranaíba.

eu não desencano. há um ano tenho tentado. e não desencano. como dizer?
de tudo, tudo tenho tentado.
o poema não sai facilmente.
as palavras soam vazias.
a felicidade parece não existir fora daquela imagem fantástica que criei, a qual não ouso citar o nome (e nem teria o direito).
eu saberia o nome do Nome?

um ano inteiro pra se analisar.... e um ano inteiro pra se arrepender....
e sem conseguir entender nada ainda.


"Sonhava com uma casa com um jardim de dentes-de-leão à frente, e rosas com espinhos, e cravos e margaridas, e violetas na janela. Sonhava com uma casa com um enorme pomar aos fundos e um balanço numa mangueira, para que as crianças pudessem brincar. Sonhava com Deus segurando sua casa de sonhos na palma das mãos, suavizando qualquer turbulência. Sonhava e sorria. Acordava e chorava. A casa não estava lá. E nem Deus."

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