sábado, 27 de agosto de 2011

a varanda de mariana

Na varanda da Mariana, entre as plantas, ouvindo os carros zunirem no minhocão lá embaixo. Bichos de metal caçando suas presas na selva de concreto. Eu bicho de carne abraçando o verde que me acalma e acolhe. Cheirinho de arruda e cânfora e a manhã se abrindo. O que o destino nos revela é insondável labirinto!

E lá vamos nós outra vez...

Quero sampar agora...

(...)

Pequena volta no centro para esprairar as idéias. Volto para a alameda Glete seguindo o minhocão e subo ao nono andar pra tomar coca-cola na varanda. Lá em cima a São João encontra a Ipiranga mas é aqui dentro que algo no meu coração acontece.

in.: os cadernos de sampa, 15-08-11

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