domingo, 17 de julho de 2011

O ENIGMA DE SONHOS CRIPTOGRÁFICOS

O ENIGMA DE SONHOS CRIPTOGRÁFICOS

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Os dias. As noites. As férias. Os sonhos. Sim, eu chegava atrasada ao trabalho. Mas parecia que ninguém se importava. O sonho, os sonhos, sim, tomam forma. Rememória. O ano está acabando. Meus sonhos são tantos. Confusão, confusão. Gosto disso: deixar ser, já que não há outra opção. Vivo como mandam os momentos. Esses escritos às vezes não fazem sentido algum. Escrevo, escrevo, e tudo que quero dizer é que não escrevo o que quer ser escrito, não porque eu não queira, mas simplesmente porque não consigo saber exatamente o que quer ser escrito.

Estou estranhando meus cadernos de viagens. Talvez porque, pela primeira vez, novamente, uma moça me vem fazer companhia nesses meus dias tão viajantes. O que quero escrever não é passível de ser escrito.

O que quero escrever só pode ser vivido em silêncio, no segredo do coração.


in.: os cadernos da argentina, buenos aires

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