Tomo um mate argentino. Penso no inevitável. Meus pensamentos cada vez mais solitários: encaro a realidade com ares ansiosos. Não devia ser assim. Reflexo dos sonhos frenéticos? Talvez. Mas e esses sonhos, são reflexos de que? A resposta é óbvia, não arrisco colocar no papel. Apenas espero. Sufoco os sonhos. Esqueço o futuro e tomo o mate.
Não há escapatória. Atravesso a vida e sustento minha emoção exagerada. Não havia meninas no sonho. Havia eu e eu e eu e eu... Somente.
in.: os cadernos da argentina
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