quinta-feira, 3 de março de 2011

Marília de Dirceu - Terceira Parte

...o claustro e o exílio...


LIRA II




Em vão do amado

Filho que foge,

Vênus quer hoje

Notícias ter.


Sagaz e astuto

Ele se esconde

Em parte aonde

Ninguém o vê.


Dos sinais dados

Bem se conhece

Que ele aborrece

A Mãe que tem.


Se os seus defeitos

Ela publica

Razão lhe fica

De se ofender


Foge o Menino

E, disfarçado,

Vive abrigado

Numa cruel.


Com mil carícias

A ímpia o trata;

Nem o desata

Do peito seu.


Se a semelhança

Sempre amor gera,

Deve uma fera

Outra escolher.


Ah, se o teu nome,

Marília, calo,

Que de ti falo

Bem podes crer.


Tomás A. Gonzaga, in.: Marília de Dirceu

3 comentários:

Anônimo disse...

ave.. cuitelinho meu
Tou o mar.
esbórnia é mãe. de tudo.

regras são infelizes..
Nó górdio para espadas alemxandrinas.

a maldição é Nossa:

penélope fia
dirceu fié
e o fiofó é o do povo.

..
, .. malditos brasileiros !!
. faz coro o mundo


.a peste

Anônimo disse...

CUITELINHO M@U - SEM APARTE

,,
dissimulados que somos..

ardil, maquiagem e armadilhas
pare
nosso mover em meio à vida.

o que nos engrandece
é o que nos anula.

não nascemos raivosos,
mas ciumentos.

o resto
é o resto de noS dilacerados

..
a.peste

treta disse...

vc sabe q não tenho resposta q caiba.

ESBÓRNIA de CARALHO

PORRA

t