sábado, 22 de janeiro de 2011

O NOVO VEM

Como um caminho disperso, sou trilhas cortando chãos. Atravesso ruas. Ela está aqui. Amanhã não sei: quedo-me nesse momento. Meu presente é sonho, dissipa-se num despertar. O amor existe assim como o sono insiste em se fazer palpável. Tudo bruma, um respirar e tchau. Vou embora, além na alma, tudo que vive morre, é a lei da natureza, a lógica cósmica: o novo sempre tem que vir.

in.: Os Cadernos de Viagens, 04-01-11
Mar del Plata

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