domingo, 2 de maio de 2010

yindo e yangando

E tenho sido mais grata ainda, nesses dias em que encontro ainda mais seres humanos que me comovem. O amor brota aos borbotões: me apego aos amigos com a serenidade de uma ermitã solitária: sei que eles também irão embora um dia, mas aprecio cada segundo em que tenho a companhia deles, e sei que sua lembrança estará para sempre comigo.

Nem tudo são flores, contudo. Por vezes acordo amaldiçoando a vida e praguejando com o sol. Às vezes sinto Deus distante como uma idéia vaga. Outras vezes deixo cair lágrimas pela minha condição [...]. E, no entanto, sei que tudo é questão de tempo e, num piscar de olhos, lá estará eu agradecendo a vida e admirando a beleza desse mundo. É o espírito do invisível se revelando diante de meus olhos incrédulos. E então a idéia de Deus se me torna íntima, e eu sou toda agradecimentos.



in.: cartas para amarante

3 comentários:

dom noronha disse...

bom ouvir isso. fico mesmo feliz quando percebo que os caminhos começam a ficar mais suaves. é assim mesmo. ame-se. é um importante passo...

treta disse...

amo nada
amo tudo
tanto faz
tudo nada

Anônimo disse...

Linda Patrícia...

Comovido e

tocado por suas palavras,

TT, ao te ler, respiro teu espírito. Ao te abraçar, te conheço de perto. Mas é só no silêncio, confidente, que eu sinto esse espírito teu que agora se apresenta em poemas.


Um grande abraço de alguém que ao lembrar de ti, treme o coração.

JJ.