domingo, 23 de maio de 2010

parafraseando eu mesma

Bom dia professor.

Deus te abençoe nessa manhã aberta: é a alegria da geléia e a excitação do café: o dia divino de cada momento único. Ah! Escolhas: goiaba ou framboesa? De que me vale a certeza? Escolho sempre dividida e a escolha é essa: perder-se pelas linhas. Nesse momento o auditório da EAPE lotado, vamos seguindo e fazendo história: manada de bois que determinam os destinos das paisagens infantes, as virgens que saltitam pela Terra. Veja: é tão simples: destrua todas as cartas em que talvez eu tenha mencionado minha mãe e guarde as outras dentro de um grande e grosso saco sobre um assoalho antigo e lá esqueça, até que tenha esquecido também de mim e o tempo tenha por sua vez se esquecido de nós e possamos descansar sem culpa ou rancor.

É isso, professor.

Quem te escreve não é sua aluna, é um reflexo do que ela foi.

Estamos do outro lado e adentramos o mistério e é o mesmo barco: construído como queremos e ele ainda flutua, onde nasce a luz e o buraco negro apesar dos pesares.

O Gessinger já sabia ao sabor do acaso.

Morre.

Flutua.

Entende?

Revulocione!

O trabalho mercantil é burrice.

Trabalhe de graça, como os poetas!

Abraços de pupila



in.: cartas p/ o professor

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