terça-feira, 29 de dezembro de 2009

no bar em taguá

Quando encontro com as idéias do meu tempo
Os rockeiros de barba e os manos com o som nos dentes
Os panos se abrindo com as garrafas de cerveja
E as idéias do underground rosnando em guitarras
Tenho vontade de gemer de alegria
E sugo os sabores da noite urbana
Com os radares ligados: o inimigo não chega aqui vivo
E se chegar puxamos a cadeira e o bicho se senta
Não importa se o desafio é perdido:
As esquinas trazem o consolo dos brothers
Somos selvagens de calças jeans
E temos todos os futuros pela frente.

3 comentários:

Gabriela Maria disse...

gostei, TT! taí um bom motivo e meio pra ver a vida com otimismo - a música. feliz 2010!

dom noronha disse...

nas madrugadas de Brasília a solidão tem vários nomes.
um deles é varanda olhando a chuva,
outro é tv olhando o corpo no sofá,
outro, ainda,
é um bar em fim de noite,
onde nem todo o álcool consumido
foi capaz de abrir os olhos para luz,
enquanto o garçon espera o último copo.
ah! quão bom seria poder voltar os idos de 70
e o calor da juventude colorir de novo
os olhos que miram da varanda,
o corpo que jaz em frente à tv,
o sabor do último trago em um bar...

treta disse...

adoraria estar
no último trago em um bar
nos idos de 70
com dom na chuva
com garçons camaradas
e cabelos menos brancos...
(os meus já estão quase lá...)

gabi: o seu otimismo é o meu revisitado! oho!