sexta-feira, 6 de novembro de 2009

no durante era o verbo ou sobre deus e monoteísmo

Gabi. Turbilhão. Eu frenética. É que sou sentimento e quero abraçar o mundo inteiro: quero entendê-lo, deixar que me tome, me use como instrumento: eis Deus sendo todo poderoso, conceito que me invade: é triste, mas vivamos pois ao menos podemos orar e pedir ajuda, já que estamos sós e desesperados e todas as luzes se apagaram, veja, eis que surge a luz e é a palavra, o verbo: palavrear sem freios, deixar que a idéia surja e a esperança resista.


Fim. De novo.

Gabi. Turbilhão. Eu ...
(...)








in.: cartas para g. branquinho

2 comentários:

dom noronha disse...

meu deus se esconde no funco de meu espelho. ali, no fundo da imagem de meu olho esquerdo, no centro negro da pupila, buraco negro da alma. meu deus não tem forma, nem cor, nem som, nem cheiro, nem brilho. afasta-se de mim na mesma velocidade em que meu pensamento revolve a malha da criação. meu deus é único, é nada e é tudo: o dentro e o fora de mim.
meu deus é ação, eu sou movimento: verbo.

treta disse...

solidão moniteísta pseudo-caótica
nóisi aqui juntos e apartados sempre
deus! graças!