terça-feira, 8 de setembro de 2009

subindo a antena de são jorge, GO

A manhã já passou. Eu espero a onda do dia que vem me beijar devagar, como se eu fosse praia... O salgado do mar me vem à boca: é a brisa que sopra metáforas no meu rosto.
(...)
Pôr-do-sol na antena de celular. O laranja que se dissipa, o azul-lilás, sinestesia silenciosa.
Pássaros muitos pretos e marrons.
Estranhos que vêm e se vão como se nunca houvessem existido.
Sim, sim, sim, estou aqui mesmo como se nunca estivesse, estou e estarei.
E cada lágrima é um sorriso a menos
Ou um ensinamento a mais.


in.: os cadernos da chapada, 22-07-09

2 comentários:

Gabriela Maria disse...

cada lágrima, assim como cada sorriso, é um pedacinho seu, meu, se desvirando do avesso e voltando ao universo, inescapavelmente. ;)

treta disse...

...

impossibilitadamente eis - nos - nós
nós bordados
num tecido inventado

deve ser assim, tipo

eu acho