terça-feira, 1 de setembro de 2009

carta p/ g. branquinho

Se eu te escrevesse algo sobre o amor seria que os relacionamentos humanos, principalmente os que envolvem sexo, são todos problemáticos e inexplicáveis, e por isso mesmo acabam por trazer muita dor de cabeça e, principalmente as, fincadas no coração.

Homens e mulheres são todos muito vulneráveis e por isso mesmo egoístas, por vezes cruéis sem nem o saber.

Mas sim, como é bom sentir no peito a leveza pura e simples dos apaixonados...

E, no entanto, eis-nos amigas e mulheres que amamos demais às nossas maneiras, completamente conscientes da insanidade imoral ou doentia desse amor de querer ter, possuir entre os braços, acalentar no regaço, dizer o que quer que seja, amenidades...

E de repente a quebra: por um motivo ou outro, nós impedidas de amar esse ou aquela, indefesas, vencidas pelas conseqüências da vida.

Mas persistamos. A esperança é o dom eterno.

Não sei o que é escrever cartas, Gabriela.

Sigo a linha da vida e ela grita.

Passarela onde desfilo: parágrafos.

Quartos que se abrem para que estranhos entrem.

Sejam bem-vindos ao submundo de mais um de meus eus.

Líricos.

Versos ricos como os lírios do campo

Amplo

Paráfrase sem licença: pena sem juiz: roupa sem costura.

Qualquer palavra que se sinta...

Seja bem vindo, seja bem-vinda.

2 comentários:

g. branquinho disse...

oi =)
resposta a caminho, né?!

treta disse...

respostas se cruzando

perguntas?