segunda-feira, 22 de junho de 2009

mais tecitura de signos

Procuro as palavras e encontro barulhos: bater de picaretas, soar de vozes, explosões de neurônios. Dendrito, axônio, núcleo, dendrito. Palavras e líquidos, livros, idéias. Eu vejo a face da morte por detrás da máscara do espelho. Não há imagem sem dualidade, e o dois é a morte do um. Procuro as palavras e encontro os números, as multiplicações dentro dos integrais, o big bang desmascarado, o mistério do mundo desvelado pela matemágica do pensavento, ou algo assim.


In:cartas para heloisa

3 comentários:

dom noronha disse...

o dois não é a morte do um. o dois é a sua nova geração, é o UM mais UM. a complementação, o duplo, o maior, o pleno...

treta disse...

o dois é a morte do um.

fim.

Troth Aude disse...

O que e' ler os poemas e ideias de outras pessoas? E' interagir com e sentir o poeta sem que o poeta esteja ciente dessa transacao.