domingo, 14 de junho de 2009

desromantizares

Mas vivo a geração que não sabe amar. Não sabe porque a todo momento quer reinventar o amor: os corpos suados, os parceiros postiços, as relações descartáveis. Vivo a geração do amor camaleônico de cama e banho apenas, a geração dos que fazem das relações pequenos jogos de interesses ególatras: vivo a geração dos homens e mulheres que se perderam de Deus para se encontrarem a si mesmos.
E no espelho viram os olhos do Senhor.


In.: cartas para o único reich

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