segunda-feira, 1 de junho de 2009

A FRONTEIRA

A vida, tão frágil. Sento-me sobre os restos do meu dia.
A morte ágil a tricotar ciladas com dedos maquiavélicos.
Meu olhos cantam o medo: já estivestes na fronteira de
Perder alguém?
Assim, sem mais nem menos, alguém a menos em tua
Vida.
A morte, a armadilha, o precipício aglutinante da dor,
A sepultura diante dos olhos incrédulos, a injustiça,
O desespero.
Eis logo ali o fim da travessia, da nossa irmã,
Da nossa vida com ela, eis a despedida, ai.
A fronteira de perder alguém me alcançou, meu peito chia.
Senhor, me ampare, eia, adeus,
Morrerei também com ela pois ela
Morrerá em minha vida.
A vida nos constrói as tocaias, é ela. A morte só espreita.
Não crês no invisível, não te toca a fragilidade?
Eia, adeus, o fim do poema propaga a idéia
E a alma se liberta para reencontrar o mistério.


In.: cartas para o menino meu, o machado amarante

4 comentários:

dom noronha disse...

Gostei. muito mesmo.
você está "crescendo" a cada dia,
a cada letra.

e eu amo você assim, ou "assado"...

Anônimo disse...

Princesinha cepêraibana das
Geraes nossas de todos os dias.. ave.

ave , iaiá !


No d i s s e r t a d o
pressuponho u’a coceirica
no final das arcadas?
.. emanas um siso?
O tempo ( foda ) bafeja tua nuca?
..então , bom dia!

despertar é: maisoumenos tudo.

Assim é (fato) quando
pisamos a barata e o medo nosso , pelante,
pisa-nos bem cá. tal igual.

.. a bosta é que nem todos regurgitamos.

ave
.
. a peste

Anônimo disse...

bleeeeeeuuuaaaroouuggguuue!!!


ap.
.

treta disse...

não sou eu que cresço
quem cresce é a posia

eu simplesmente mudo

os cisos foram arrancados à força