terça-feira, 12 de abril de 2011

identidades múltiplas

Mas olha: aqui o tempo meu passando. Eu o tenho a escorregar pelos meus dedos.

Hoje não trabalho. Olhos vermelhos, músicas islâmicas ressoando em meu querido quarto esfumaçado. Às minhas costas Shiva lindo e azul me direcionando o som do ohm. Peço paz e a recebo quando chamo o amigo vento para adentrar o meu recanto sagrado. A solidão é minha e eu a enfeito toda bela para mim mesma.

Te envio singelas gotas de serenidade pelas fibras do papel. Beijos, amigo.



in.: cartas p/ mauro

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