sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O Morcego Poeta

Vem o morcego rasante versejar na noite
Corta o ar numa curva bruxuleante
Asas desengonçadas projetam-se em harmonia
Eis o morcego selvagem em plena bizarria
Rindo da minha apreensão momentânea
Ante seu vôo de tamanha singeleza.
Vem o morcego me cantar da beleza
Dos porões escuros que habitam árvores cheias de vida e de sonhos.


in.: os cadernos para mim mesma
17-08-10

2 comentários:

dom noronha disse...

gostei muito

treta disse...

no no! xD