quinta-feira, 1 de julho de 2010

poema em mesa de bar

Pela virtude que não teme o escárnio
E pela nobreza patética de todas as boemias
Eu escrevo sobre a mesa azul minha poesia
E sarcástica rasgo o verbo que alforria
E retorno ao jugo da escravidão:
Sou filha da terra estuprada pelos pais
E desprezada pelas filhas.
Sou a poetiza que se quer poeta
E sem cerimônias quebra a seta de Eros
E oferece cerveja à Baco.
Sou escrava dos catalizadores
Sonhadora de mundos
Cavalgando na mesa azul do bar que abriga
Minha qualquer poesia.


em frente ao Pôr-do-Sol, 23-06-10

Um comentário:

dom noronha disse...

M - A - R - A - V I - L - H - O - S - A !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

EU TE AMO

E AMO SUA POESIA....