sexta-feira, 31 de julho de 2009

SEM TÍTULO

A noite desceu indistinta.
Sem perceber sorvi de sua escuridão devagar.
De repente eu era a Lua que desaparecia
De um lado do mundo para reaparecer em outro.
Mudei de face.
Enchi-me da cor dos astros
E adormeci noturna.

In.: Os Cadernos da Chapada

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