domingo, 11 de janeiro de 2009

poema

o poeta sentou e chorou e pôs-se de joelhos diante da musa assassinada

Pois quando o sol se apagar e tudo ser catástrofe:
Olheiras. Corpos.
A cidade dos sonhos sendo tragada pela
Monstruosa boca assassina do mar
E a terra esmagando o aço por vingança.
Caos. Injustiça. Fome.
O céu tomando a cor lúgubre das cinzas
Chorando o ódio que inunda as outras cidades
E virão as pestes e o desespero
E as palavras serão vãs

E então começarás a orar.

Nenhum comentário: