segunda-feira, 27 de outubro de 2008

DOSTOIÉVSKY, Fiódor

"(...) todos nós, e com bastante freqüência, agimos quase como loucos, apenas com a pequena diferença de que os "doentes" são um pouco mais loucos que nós, porque neste caso é necessário distinguir o limite. Já o indivíduo harmonioso, e isso é verdade, quase não existe; em dezenas, e talvez até em muitas centenas encontremos um, e ainda por cima em espécimes bastante fracas..."

In.: CRIME E CASTIGO

2 comentários:

Anônimo disse...

tempo desses abobrinhávamos o amor e sua poetização.. para isso é preciso não só sentir, mas vivê-lo verdadeiramente. consumado e consumido. assim:


canto xxi

Na calma
inexorável
da velha roca

garimpo noite

após noite
teus acordes

tua substância
na fenda ausência



busco
alem do tempo

algo teu
não convertido
em rocha


um gesto

um jeito
pervicaz à natureza

como as estações


e que
me acalme




poderoso


como tua voz
em nossas noites




um beijo


.




....................
a.peste

treta disse...

é extraordinário, querida peste, que possamos viver verdadeiramente o amor, consumado e consumido, apenas pelas linhas.