quinta-feira, 5 de abril de 2007

amando

fiz mais uma música de amor.
se o poeta é um fingidor, o cancionista é um ator a caráter.

é assim: você canta para que algum amor imaginário ouça. você interpreta sentimentos que só existem quando se canta.

eu finalmente decidi dar o nome de mulher pra uma canção minha. em tempo: tinha que ser aquele negócio cheio de amor.
aquele negócio de amante amorosa amável amadora.

muito amadorismo mesmo. quando se trata da teresa aqui, sobra amadorismo. vivo cheia de amor pra dar sem nunca ter amado ninguém realmente. porque nunca houve reciprocidade verdadeira naquilo que já senti.

enquanto isso, continuo acreditando que de alguma forma sigo amando, mesmo na falta do desejo do outro.

olha que coisa mais meiga:

AMANDA

Poxa! Esperei tanto tempo para isso...
Quando tenho já não é mais aquilo.
Nada de fantástico e de grandioso.
Só simples, ordinário:

Olha pra mim, meu bem!

Pena! Pois no fundo eu sei que é só conversa.
Para a prática não existem palavras.
Prum instante não bastam só milênios.
Vai, esqueça os quilômetros.

Vem cá me ver, meu bem!

(...)

amanda!
amando, porra.
qto mais amabilidade, mais perdida eu fico.

trem besta, sô!
tinha q ser só teatro?

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