Na varanda da Mariana, entre as plantas, ouvindo os carros zunirem no minhocão lá embaixo. Bichos de metal caçando suas presas na selva de concreto. Eu bicho de carne abraçando o verde que me acalma e acolhe. Cheirinho de arruda e cânfora e a manhã se abrindo. O que o destino nos revela é insondável labirinto!
E lá vamos nós outra vez...
Quero sampar agora...
(...)
Pequena volta no centro para esprairar as idéias. Volto para a alameda Glete seguindo o minhocão e subo ao nono andar pra tomar coca-cola na varanda. Lá em cima a São João encontra a Ipiranga mas é aqui dentro que algo no meu coração acontece.
in.: os cadernos de sampa, 15-08-11
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