Sonoro peito meu. Coração que bate. É ela na meia-calça. Preta. Cor que desfaz meu ritmo. Sinto um arrepio, não preciso de mais nenhuma. Passo a mão em sua nuca, ela passa a mão na minha. Beijo que te quero lento, torna-te voraz mordida!
E depois ela vai embora, e eu retorno à vida. Longe dela há tantas outras, não lastimo a partida! Mas, se ela volta e vem, traz no reencontro um tão grande bem dentro do meu coração! Por que eu diria não, quando ela quer ser minha: todo dia, todo dia! Nossos momentos a sós! Olhos lindos, olhos raros, quero os meus olhos em vós!
IN.: cartas p/ amarante, jun/2011
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