Nos submundos da universidade maconheira
Eis que sobranceira pinto minha cor de solidão.
As salas abandonadas são os refúgios
Dos poetas desterrados em seu próprio lar.
Estou sozinha com o baseado
E o subterrâneo é meu:
Fantasmas arrastam carteiras pelos corredores
Os professores falam e falam
Sempre tentando fazer com que o relógio
ande mais rápido ou mais lento, mas ande.
E os alunos indo e vindo sem distinção,
Cada qual com o seu umbigo peculiar.
A academia treme em sua base
Mas os diplomas continuam a ser produzidos
E
então
Eu
Cá
Embaixo
Nos submundos da UnB
Com a teoria entre os dentes e a
prática sobre a carteira.
domingo, 24 de outubro de 2010
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