Por que sombras nos carregam nossos corpos?
Por que vales desconhecidos nos levam nossos pés?
Assomam-se os amanhãs incontáveis
Na eternidade da onda que nasce na estrela
Ou na miudeza do elétron:
Fóton enigmático
Calor efervescente
Luz... Imensidão desperta
Para onde amamos, seres de pensamento?
Para onde?
Se a morte é o voraz remédio
Até mesmo para aqueles
Que não querem ser curados?
Eis que surge a esperança no desenho do horizonte
Olhos verdes como os montes de uma terra já perdida
No olhar ela carrega as sementes de uma era
Que em sonhos imagina dentro em breve ressurgida
Descansamos nossos pés nos jardins da nova era
Nossos corpos nos carregam no infinito de um segundo
Pois que vamos por onde amamos,
Seres de luz.
in.: profecias profanas
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