E pela nobreza patética de todas as boemias
Eu escrevo sobre a mesa azul minha poesia
E sarcástica rasgo o verbo que alforria
E retorno ao jugo da escravidão:
Sou filha da terra estuprada pelos pais
E desprezada pelas filhas.
Sou a poetiza que se quer poeta
E sem cerimônias quebra a seta de Eros
E oferece cerveja à Baco.
Sou escrava dos catalizadores
Sonhadora de mundos
Cavalgando na mesa azul do bar que abriga
Minha qualquer poesia.
em frente ao Pôr-do-Sol, 23-06-10
Um comentário:
M - A - R - A - V I - L - H - O - S - A !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
EU TE AMO
E AMO SUA POESIA....
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