ele é o mesmo tédio que faz da minha vida um pseudo-mar-de-rosas.
a letargia que consome minha energia: ela me deixa deitar na cama sem querer saber dos trabalhos pendentes.
o sol nasce. o sol morre.
abro os olhos. fecho os olhos.
estou aqui. estou aqui.
abro os olhos. fecho os olhos.
estou aqui. estou aqui.
quando durmo, me reencontro. e nos sonhos, lá há tudo. há olhos, há música, há passos, há sóis, há genitais, há cartas, há leite... (ah... leite...) tudo condensado.
quando acordo, me perco. e na realidade, lá há nada. há vazio, há medo, há desejo e mais desejo. tudo limitado.
quando sento aqui e escrevo assim, sem mais nem menos, copiando apenas o que está na mente; quando sento aqui e escrevo eu me esqueço que me desprezo. e durmo acordada.
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