A raiva da minha escrita é a
Ira contra mim mesma.
Eu me fazendo presa
Nessa jangada vacilante.
Eu, esse ser trotante
Essa podridão seca,
Esse tempo ruim que se vai, embora
Bela criatura humana
Certa, errada, mundana
Juventude que emana
De um ser que se desfaz em rugas;
Uma amante errando pelas ruas,
Uma serva da paixão indrédula
A profetizar sonhos equivocados.
Eu, esse trem de ferro.
Cor que se enferruja
No morrer do velho:
Amanhã eu serei eterno.
Hoje sou o erro.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
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Um comentário:
Gostei. apesar de ácida, gostei. é a alma poeta deixando sair os fluidos
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