Ah. São novamente tempos de indefinição. Há um abade sentado num camelo: cruzam o deserto com mouros liderando. Parecem ir para o abate, mas vão para a guerra. Em seus rostos há medo e sangue: a tensão agarra os músculos de seus pescoços. Não há vento: o calor é o inferno mas acima dos olhos há a imensidão do céu.
Lá vai o abade. Em seu peito pende uma cruz. Os mouros cingem espadas. São todos homens e todos têm um quê
Aqui se despedem para todo o sempre.
in.: cartas p/ badu
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