Foi pra isso que vim: para ter a missão num abraço
E no regaço o descanso do próprio destino,
A manhã se abrindo ou o sol a pino,
O amor platônico ou a paixão inventada
Com café bem forte ou chá de jasmim
Diante de mim num sorriso o cotidiano aberto.
Pois a poesia vibra vida nas notas de um violão
E na mão que treme um verso desescondido:
Despertar do dia na alegria simples de uma rima,
A mesma que ensina
A supremacia da beleza entristecida
Que observa a tecitura de todas nossas ilusões sublimes.
in.: cartas para helô
Um comentário:
A D O R E I ! ! ! ! !
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