têm vezes que eu me pego cantarolando inúmeras melodias sem conexão.
e no meio de tantos intervalos tonais, acabo entoando mais uma nova canção.
tenho tido tempo para cantar. isso é o q me é mais sagrado.
sabendo sempre q devemos concentrar as ditas "energias" nas direções q nos soam mais aprazíveis.
nova canção
RENASCER
Eu não tenho certeza do que há de vir.
Se é que há de vir.
E o que há de vir?
Se é que há de vir.
E não vou mais ficar chorando meus quebrantos solitários.
Eu quero é mais fazer meu pranto e meu canto solidários.
Eu chorei porque quis, era tudo pra mim.
Minha dor protegida em baú de marfim.
Eu chorei porque quis, era tudo pra mim.
Minha dor embrulhada em sublime cetim.
Eu chorei pra viver, não queria nascer.
Mas nasci.
Renasci.
Renasci.
Outra vez.
Renasci.
Não adianta nada tricotar os planos só em pensamento sem fazer valer.
Não adianta nada despedir os danos e continuar matando o que quer viver.
E o que quer viver está dentro de mim.
O que quer viver, tão dentro de mim.
E não vou mais ficar chorando meus amores impossíveis.
Eu quero é mais colher as flores que estiverem acessíveis.
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O lance é que o cancionista, assim como o poeta, é um grande fingidor.
E eu ainda choro quebrantos, amores, e coisas mais.
ahn. um baseado ou um copo de cerveja. tanto faz.
sábado, 9 de setembro de 2006
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