um dia desses, após voltar de uma festa no pedra, um vizinho amigo meu, encontrei mamãe sentada na frente do computador, às duas e meia da matina, conversando com não sei quem de não sei aonde no msn mEssenger, com uma janela de bate-papo do uol como pano de fundo na tela.
pensei: não acredito.
o fascínio. lembrei-me do fascínio como quando com meus 11, 12 anos de idade pela primeira vez me sentava na frente do computador e acessava lugares estrangeiros e conversava com pessoas estranhas no conforto de minha solidão em frente a máquina.
esse fascínio q contagia. q faz a gente se render. q nos ilude na ingenuidade e nos rouba das certezas.
e pensei nas gerações virtuais q, já crescendo em meio à incerteza, não se espantam e não se fascinam com a artificialidade e facilidade de tudo isso.
cara. internet é uma coisa.
uma coisa.
uma coisa, assim, uma coisa mesmo, objetal, mas ao mesmo tempo humana e impalpável.
é muito esquisito. a gente tá cada vez mais híbrido.
se oc num tah entendeno naum posso fazer nada.
(vou dormir com deus hoje. tenho certeza.)
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