E eu agora tenho cicatrizes. Uma delas me dói à medida que faço determinado movimento. A enfermeira sem olhos verdes me disse que talvez seja porque o corte que deu origem à cicatriz atingiu algum tendão. Agora, independente de qualquer coisa, aquele movimento, aquele determinado movimento, sempre irá me doer. E a cicatriz sempre estará lá. E a cicatriz é só minha. E a dor é minha e só minha. Eterna.
Dor que me dói que me dá ódio.
Pra sempre.
sábado, 4 de junho de 2005
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